A Assembleia Legislativa (AL) avalia nesse momento a postura a ser adotata em relação ao processo de indicação de Janete Riva (PSD) para o Tribunal de Contas do Estado (TCE). O presidente do Tribunal de Jusiça (TJ), o desembargador Orlando Perri,  manteve hoje (18) a decisão que barrou a sabatina da esposa de José Riva (PSD) no parlamento estadual. A tendência é de que a Mesa Diretora recorra da decisão. 

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Presidente do TJ nega recurso da AL e mantém suspensa sabatina de Janete Riva

Pela manhã, durante entrevista ao programa Chamada Geral, da rádio Mega FM, Riva teceu duras críticas ao Judiciário e avaliou que o Ministério Público Estadual (MPE) deve interferir muito na governabilidade do Estado no mandato do governador eleito Pedro Taques (PDT).

 "Eu torço para que o Pedro Taques seja um bom governador, mas eu fico preocupado quando eu vejo um órgão fiscalizador como o MPE entrar para dentro do governo. Será que vai ter independência, autonomia para fiscalizar as ações do governo? Como é que vai ser gestor e fiscalizador ao mesmo tempo? vão ser quatro anos, provavelmente, de governo do MPE", disparou Riva. 

O presidente da AL afirmou que sofre perseguição do órgão que ajudou muito durante todo o período em que esteve no comando do parlamento. "O deputado José Riva foi o deputado que mais garantiu avanços para o MPE, esse mesmo MPE que hoje me persegue implacavelmente. Para você ter uma ideia, nessa notificação da AL, o promotor Célio Fúrio tere a cara de pau de vir com o ofical de justiça a tira colo e abrir a minha porta, olhar dentro do gabinete para ver se eu estava lá", lamentou o social democrata. 

Riva defendeu sua esposa, e destacou que os 17 anos de serviços prestados por Janete a gabaritam para estar no cargo de conselheira do TCE.  "A vaga é da AL, o pdoer discricionário é da AL, do Executivo e do TCE de avaliar se preenche ou não os requisitos", disse.