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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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"Auro tinha material e vinha sendo ameaçado", revela Priminho Riva

Foto: Reprodução

O irmão do deputado José Riva (PSD), empresário Priminho Riva, confirmou à juíza da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Maria Aparecida Ferreira Fago, que, dias antes do assassinato, o jornalista Auro Ida – morto a tiros aos 53 anos, no dia 21 de julho do ano passado – vinha trabalhando num material jornalístico e que estava sendo ameaçado.


Antes de entrar para depor, Priminho falou com exclusividade ao Olhar Direto e disse que Auro contou a ele que “estava montando um site notícias", que estava juntando um material, mas estava "com medo de prosseguir com as investigações porque estava sendo ameaçado”.

“Estávamos na antesala da presidência da Assembleia e ele começou a me contar, a conversa foi interrompida com a chegada de pessoas e não conversamos mais. Dias depois, ele morreu. Ele não me contou quem o ameaçava, e eu também não perguntaria, até porque acredito que ele não me falaria”, declarou.

Tanto Priminho quanto José Riva foram arrolados como testemunhas de defesa de Rubens Alves de Lima, acusado de mandar matar o jornalista. É que as investigações levam a crer que Rubens mandara matar Auro por conta da relação que ele vinha mantendo com sua ex-mulher, a jovem Bianka Nayara, de quem Rubens havia se separado há apenas quatro meses.

Os advogados tentam desbancar a tese de crime passional com as declarações de José Riva e Priminho Riva já que, dias antes do assassinato, Auro teria contado aos dois que vinha sofrendo ameaças. Em depoimento, o deputado Riva confirmou a confissão de Auro, porém disse que em nenhum momento o jornalista disse quem o ameaçava e por qual motivo.

A partir de agora, o processo fica em posse do Ministério Público, que tem cinco dias para analisar e fazer suas considerações finais. Depois disso, a juíza analisará se acata o pedido de relaxamento da prisão de Rubens Alves de Lima (foragido), acusado de ser o mandante do crime, Alessandro da Silva Paz (preso), acusado de ter intermediado o crime junto a Evair Peres Madeira Arantes, o "Baby" (preso), suposto executor.



Atualizada às 17h25
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