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Sábado, 20 de abril de 2024

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Sem acordo

BR-163 volta a ser fechada por indígenas e impasse já dura três dias; vídeo

Foto: Reprodução/Vídeo/PRF

BR-163 volta a ser fechada por indígenas e impasse já dura três dias;  vídeo
Os cerca de 50 índios das etnias ‘Terena’ e ‘Maben-Grokre’ fecharam novamente a o trecho entre Itaúba e Nova Santa Helena (km 943), na BR-163. O bloqueio da pista foi feito por volta das 09h30 desta segunda-feira (02). Os indígenas pedem melhoras na saúde e infraestrutura e a saída de uma servidora do Sesai (Serviço Especial de Saúde Indígena). O impasse já dura três dias.


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De acordo com as informações da assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o local voltou a ser fechado por volta das 09h30 desta segunda-feira (02). O novo bloqueio acontece no mesmo local em que os outros estavam sendo feitos. Nenhum veículo está autorizado a passar por este trecho da BR-163.
 
O bloqueio da BR-163 pelos indígenas aconteceu pela primeira vez na sexta-feira (30) ao meio-dia. Depois de 25 horas de bloqueio, a estrada foi parcialmente liberada na manhã de sábado (31), mas voltou a ser bloqueada na tarde do mesmo dia. No domingo (01), houve uma nova abertura da pista, porém, nesta manhã a rodovia foi ‘trancada’ novamente.


(Fonte: Bruno Maia/PRF)
 
Já foi pedida a intervenção da Funai (Fundação Nacional do Índio) e do Ministério da Justiça para acabar com o problema, que já três dias. Na tarde da última sexta-feira (30), o clima ficou tenso entre as partes. Os índios estavam armados com arco e flecha e os motoristas empunhavam facas e facões. Porém, não houve confronto e os ânimos foram acalmados pelos agentes da PRF.
 
Segundo as informações da PRF, eles cobram melhorias na saúde e infraestrutura, além de pedir a saída de uma coordenadora do Sesai (Serviço Especial de Saúde Indígena) que está no cargo a menos de oito meses e suspendeu contratos e convênios superfaturados, além de demitir alguns índios que possivelmente estariam envolvidos.
 
A Polícia Rodoviária Federal pede que os condutores evitem o trecho. O caminho alternativo indicado é o que liga Cláudia e Santa Helena. Ainda não há previsão para que este impasse termine. O cacique Sirenio, que é o líder do movimento, ressaltou que a pista não será liberada até que haja a exoneração da coordenadora do Sesai.
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