Os deputados federais mato-grossenses foram “econômicos” com a Cota para Exercício da Atividade Parlamentar – a verba indenizatória – durante o mês de abril, gastando pouco mais de R$ 36 mil. Em relação ao mês anterior houve “corte” superior a 50%, já que, naquele período, os oito parlamentares gastaram R$ 77 mil.

Ságuas Moraes (PT) foi o mais gastador em abril, usando R$ 13.4 mil, sendo as maiores despesas com serviços postais (R$6 mil) e fretamento de um táxi aéreo para ir de Cuiabá a Vila Bela da Santíssima Trindade (R$ 4.2 mil). Em março, o petista havia gasto R$ 15 mil.

O segundo que mais gastou a verba foi Wellington Fagundes (PR), com dispêndio de R$ 7.1 mil aos cofres da Câmara. A maior parte foi de R$ 4.6 mil com serviços postais e, a outra, R$ 4.4 mil com telefonia. Em março, o republicano usou R$ 2.5 mil.

Valtenir Pereira (PSB) foi o terceiro da lista com R$ 5 mil, destinando a maior fatia, R$ 3.3 mil, a combustíveis e lubrificantes. No mês anterior ele gastou R$ 5,3 mil e também justificou R$ 3.3 mil com combustível.

Carlos Bezerra (PMDB), que no mês de março foi o campeão no gasto da verba indenizatória usando R$ 34.6 mil, em abril usou apenas R$ 3.9 mil, sendo a maior parte – R$ 2 mil – com telefonia.

Neri Gueller (PP) usou R$ 3.7 mil e o maior gasto foi de R$ 1.4 mil de telefone. Em março, R$ 7.8 mil.

Homero Pereira (PR) precisou de R$ 1.3 mil em abril, ante aos R$ 123 do mês anterior.

Júlio Campos (DEM) foi R$ 1.2 mil. Em março, R$ 11.3 mil

Roberto Dorner (PP) gastou apenas R$ 575 com telefone e correios. No mês anterior, R$ 250.

Desde 2001, os deputados federais têm direito a gastar R$ 16 mil de verba indenizatória por mês, apresentando notas fiscais para custear combustíveis, transporte aéreo, alimentação, serviços postais, telefone, entre outros.