Uma ação integrada realizada na noite de sábado, 24, constatou estabelecimentos comerciais funcionando em desacordo com a legislação e sem obedecer a regras de segurança para o público.   Dos locais fiscalizados, 85% apresentaram alguma irregularidade.

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De um total de sete bares fiscalizados na área do 9º e do 24º Batalhão, região do Grande Coxipó, seis deles funcionavam sem alvará sanitário e quatro deles, sem o documento emitido pelo Corpo de Bombeiros, que avalia as condições de segurança dos estabelecimentos comerciais.  Desse montante, três ainda sequer possuíam o alvará de funcionamento que deve ser expedido anualmente pela Prefeitura de Cuiabá.  Os estabelecimentos receberam prazo para se adequarem e cumprirem as obrigatoriedades.
 
Os dados fazem parte de uma operação integrada realizada entre Polícia Militar, Comando Independente de Operações Aéreas (Ciopaer), Vigilância Sanitária,  Prefeitura de Cuiabá, Corpo de Bombeiros.
 
Ainda durante a ação, policiais e agentes de fiscalização constataram que um estabelecimento comercial havia sido construído em uma área verde.No total, 52 pessoas foram abordadas e uma delas foi conduzida para Delegacia Central.
 
Desde a primeira semana do mês de janeiro, as maiores cidades do Estado são palcos de uma série de operações desencadeadas na área de segurança pública para combater a criminalidade.
 
Segundo o secretário Executivo de Segurança Pública, Fábio Galindo, ‘bares e estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas foram mapeados e a Inteligência concluiu que a combinação dos fatores: venda de bebidas alcoólicas e os horários de ocorrências; demonstram que alguns bares e suas adjacências são de fato pontos sensíveis na segurança”, disse. 

Durante reunião com membros da segurança pública, o grupo deliberou que políticas públicas paralelas às ações da segurança deverão ser desenvolvidas com urgência, e que as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande deverão ser integradas no trabalho de fiscalização dos estabelecimentos e na melhoria nos equipamentos públicos como iluminação pública e políticas de inclusão social para os jovens de baixa renda. 

De acordo com o secretário Executivo, o diagnóstico avaliado apontou que há um percentual muito expressivo de vítimas usuárias de drogas. “Para isso foi deliberada, em unanimidade, que essa é uma responsabilidade compartilhada com a saúde municipal e estadual e essas pastas deverão ser chamadas para colaborar com a solução do problema”, completou.