Os partidos que compõem a base aliada do governador Pedro Taques (PSDB) se reuniram na noite desta quinta-feira (4) para discutir as alianças para as eleições municipais deste ano em todo o estado. No encontro, que contou com a presença de 12 partidos, foi definida a criação de um grupo de trabalho com representantes de todas as siglas aliadas para mapear a situação pré-eleitoral nos 141 municípios.
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“Após o Carnaval, esse grupo de trabalho vai avaliar a realidade em cada município e ver onde o bloco tem mais de um candidato. Nesses casos, o fórum vai estabelecer critérios para definir quem será o candidato do grupo. Todos querem reeditar a aliança de 2014, mas sabemos que não será possível em todos os municipios. Então vamos fazer isso no máximo de lugares possíveis”, informou o deputado estadual Wilson Santos (PSDB) para o
Olhar Direto.
Na ocasião, ficou definido também que o governador Pedro Taques começará a percorrer o estado após o carnaval, em viagens com foco político e eleitoral. Essas viagens serão nos períodos de folga, como à noite e finais de semana e feriados. “O sentimento que temos é que esse é o grupo político mais forte do estado, e o governador manteve esse grupo unido. Por isso é tão importante a presença dele nos municípios agora. Temos condições de eleger mais de 80 prefeitos, dos 141 de Mato Grosso”, disse o tucano.
Ausência sentida
A coligação que elegeu Pedro Taques em 2014 foi formada pelo PDT, PP, DEM, PSDB, PSB, PPS, PV, PTB, PSDC, PSC, PRP, PSL e PRB. O grupo agora conta com a participação do PSD, que aderiu à base no final de 2015, após a filiação do vice-governador Carlos Fávaro. Por outro lado, um dos aliados mais antigos de Taques, o PSB do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, não enviou nenhum representante ao encontro desta quinta, o que causou estranheza entre alguns presentes à reunião.
Wilson Santos, porém, negou qualquer desconforto na ausência do PSB. “O partido participou da aliança vitoriosa que elegeu Pedro Taques em 2014 e é bem-vindo ao grupo. Não sei porque não foi enviado nenhum representante, pois quem coordenou a reunião foi o presidente do PSDB, Nilson Leitão. Havia entre 60 e 70 lideranças na reunião, e muitos pediram a fala, portanto a ausência do PSB não foi muito notada, pois nem houve tempo para isso”, disse o deputado.
O secretário de Estado de Agricultura Familiar, Suelme Evangelista (PSB), também negou qualquer mal-estar com o fato de não ter havido representantes do PSB no encontro. Segundo ele, houve um problema de agenda, pois o presidente regional do partido, o deputado federal Fabio Garcia, teve que viajar, e pediu a Suelme que o representasse na reunião. Porém, Suelme tinha outro compromisso agendado, e não compareceu.
“Nós estamos juntos com esse grupo, e o PSB terá representantes no grupo de trabalho que vai mapear os candidatos. Fabio Garcia vai apresentar os municípios que o PSB tem interesse em disputar eleição para discutir no fórum. Nossa prioridade é conversar primeiro com esse grupo que já é nosso aliado desde eleições passadas”, afirmou Suelme.
