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Sábado, 20 de abril de 2024

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Bebê sofre queimaduras de 2º grau dentro de creche em Lençóis Paulista

Bebê sofre queimaduras de 2º grau dentro de creche em Lençóis Paulista
Vitor, de um ano e dois meses, teve ferimentos nas mãos.

Diretoria de Educação abriu processo interno para apurar o caso.

A Diretoria de Educação de Lençóis Paulista (SP) abriu um processo administrativo nesta segunda-feira (21) para apurar o caso de um bebê de um ano e dois meses que sofreu queimaduras graves nas mãos dentro da creche municipal “Dona Augusta Parpinelli Zillo”, no Jardim Cruzeiro.

Indignados com a situação e com a falta de explicações, os pais de Vitor dos Santos registraram um boletim de dano corporal no último dia 15. A criança teve queimaduras de segundo grau nas palmas das mãos.

“Deixei meu filho na creche às 7h e, às 14h53, me ligaram dizendo que houve um imprevisto. Cheguei lá e ele estava com as mãos queimadas. Levei o Vitor no Pronto-Socorro para receber os primeiros atendimentos.

Preciso de uma resposta. Já ouvi versões de que ele estava engatinhando no chão quente e também que pode ter colocado as mãos em uma calha. Mas ninguém me confirmou nada”, diz o eletricista Alessandro Roberto da Silva.

Segundo a coordenadora da Diretoria de Educação de Lençóis Paulista, Meire Galassi Montanheiro, um relatório emitido pela direção da creche já foi encaminhado para a Comissão Municipal de Serviço Civil. Além disso, ela disse que no dia do incidente duas funcionárias eram responsáveis por sete crianças, entre elas, Vitor.

“Solicitamos um relatório sobre o ocorrido e vamos aguardar a apuração do caso por parte da comissão. Temos o maior interesse em apurar tudo. Não posso adiantar nenhuma hipótese”, enfatizou a coordenadora.

A criança está com as duas mãos enfaixadas e recebe acompanhamento no Hospital Estadual de Bauru, que conta com um setor especializado em queimaduras.

O pai de Vitor informou que nesta quarta-feira (23) a criança estará pela quinta vez em uma semana na unidade de saúde. “Vou com um carro da prefeitura e com outros pacientes da cidade. Já fui quatro vezes ao hospital em Bauru para ele fazer os curativos. A mão esquerda foi a mais atingida", afirma.

Para Camila da Silva, mãe do bebê, o receio será maior quando o filho tiver que voltar para a creche. “Não temos condições de pagar por uma creche particular. A gente deixa na creche e acha que pode confiar. Vou ter muito receio de mandar meu filho de volta quando estiver com os ferimentos curados”, completou. A Polícia Civil também deverá abrir inquérito para apurar o caso.

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