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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Carta de Cuiabá põe Pedro Taques em liderança de bloco amazônico; sonho de integração passa a ser real

Foto: José Luiz Medeiros / GCom-MT

Carta de Cuiabá põe Pedro Taques em liderança de bloco amazônico; sonho de integração passa a ser real
Seis governadores e três vice-governadores de Estados da Amazônia Legal assinaram a Carta de Cuiabá, nesta sexta-feira (29), no Palácio Paiaguás, como resultado do 10º Fórum dos Governadores da Amazônia Legal. Além das intenções, ficou clara a posição de vanguarda e liderança do governador José Pedro Taques (PDT) sobre os colegas, já que a maioria das seis propostas saíram de discussões sugeridas por Mato Grosso.

 
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“Sem dúvida, trata-se de um líder nato. Ele enxerga a questões macro e micro, tanto que vamos pavimentar trecho da rodovia entre Comodoro e Cabixi, em Rondônia, para facilitar o escoamento da produção”, afirmou o vice-governador Daniel Pereira (PSB), de Rondônia, ao lado de Taques, para a reportagem do Olhar Direto, durante a entrevista coletiva.
 
“Certamente a Carta de Cuiabá representa o primeiro de muitos passos a serem dados, em direção à integração da Amazônia Legal e seu desenvolvimento. E, para isso, é de suma importância uma liderança regional com envergadura nacional, como Pedro Taques”, ponderou a governadora Sueli Campos (PP), de Roraima.
 
A Carta de Cuiabá será encaminhada à Presidência da República, onde os estados solicitam medidas para “aumentar a captação de recursos para a redução de emissões do desmatamento e degradação” e “promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal”.
  
Entre as medidas, os governantes solicitam que o Governo Federal apóie os estados na captação de recursos para a redução do desmatamento e que desenvolva programas de apoio e incentivo para a manutenção das áreas protegidas dos estados amazônicos.
 
“Para que o desmatamento da Amazônia continue em baixos índices é imprescindível maior apoio financeiro para os Estados que têm destinado tempo e recursos próprios à proteção da Amazônia”, defendem os governadores na carta.
 
Durante o Fórum, em que foram debatidos os principais eixos do documento, Pedro Taques afirmou que a união dos Estados da Amazônia é fundamental para conseguir o fortalecimento da política de desenvolvimento sustentável, com ações como a remuneração por serviços ambientais, investimentos em educação, saúde, energia e transporte e produção de conhecimento.
  
“Se estivermos unidos vamos conseguir resultados muito melhores. Mato Grosso já tem diminuído sistematicamente o desmatamento na região Amazônica. Com esses esforços estamos mostrando ao mundo que se pode aliar aumento de produtividade e preservação ambiental”, ressaltou Taques, durante o encontro no Palácio Paiaguás.
 
 Entre os principais pontos de discussão estava a possibilidade de conseguir retorno financeiro com Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal (REDD +). Segundo o coordenador do Fórum Global dos Governadores para Clima e Floresta (GCF) no Brasil, Mariano Cenamo, o Brasil foi o país que mais reduziu as emissões de carbono no mundo, e por isso, os estados da Amazônia precisam explorar este potencial. Conforme dados da GCS Mato Grosso é o Estado brasileiro que receberia a maior parcela pelo empenho em reduzir os desmatamentos da Amazônia.
 


O governador do Acre, Tião Viana, também defendeu a união entre os governadores e apontou esta estratégia como a melhor saída para que os Estado concretizem os objetivos desejados. Viana lembrou da importância de avançar as discussões sobre créditos de carbonos para a Amazônia. “É muito importante essa reunião nesse Estado que está mudando sua imagem e se afirmando como um Estado que produz com sustentabilidade. As discussões sobre a venda de carbono são muito importantes, pois estamos mostrando ao mundo uma nova moeda: o carbono”, afirmou.
 
No Brasil, seis estados integram o GCF: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará e Tocantins. Entre os anos de 2006 e 2013, nos estados amazônicos, foi verificada uma redução do desmatamento de 8,6 milhões de hectares, correspondente a 4,2 bilhões de toneladas de gás carbônico que deixaram de ser emitidas para a atmosfera. Essa marca supera a redução de qualquer país desenvolvido ou em desenvolvimento, com ou sem metas obrigatórias.
 
Além de Pedro Taques, Daniel Pereira e Sueli Campos, também participaram do encontro governador do Acre, Tião Viana (PT); governador do Amazonas, José Melo de Oliveira (Pros); governador do Tocantins, Marcelo Miranda;   vice-governador do Pará, Zequinha Marinho; vice-governador de Rondônia, Daniel Pereira; vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão.
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