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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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consequências do mensalão

Cassação de Henry reabre espaço para retorno de Roberto Dorner

Foto: Reprodução

Cassação de Henry reabre espaço para retorno de Roberto Dorner
A cassação de Pedro Henry (PP-MT) vai provocar mudanças na bancada federal de Mato Grosso. Assim que houver a publicação do acórdão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e forem esgotados as possibilidades de recursos, o empresário Roberto Dorner (PSD), primeiro suplente de deputado federal, voltará a assumir um mandato na Câmara Federal.


Supremo determina perda automática do mandato do deputado Pedro Henry

Procurado pela reportagem, Roberto Dorner demonstrou cautela para falar sobre mais uma oportunidade para assumir como titular do gabinete número 829 da Câmara. Segundo ele, o julgamento do Mensalão (Ação Penal 470) e o processo de cassação de Pedro Henry, finalizado nesta segunda-feira (17.12) com o voto do ministro Celso de Mello, foram processos muito demorados e que podem ter desdobramentos.

Henry cumprirá mandato até publicação de acórdão do STF e promete recurso

"Eu tenho acompanhado à distância este julgamento. É um negócio muito demorado e que provoca distorções. Por isso eu adoto a extrema cautela. Não tenho nada contra o Pedro Henry. As coisas não acontecem do jeito que a gente quer e nem no ritmo mais adequado. Foram gastas duas semanas apenas para colher um voto (ministro Celso de Mello). Foi um tempo em que um parlamentar poderia apresentar emendas. É um processo lento (o retorno). Sei que vai acontecer mas não se sabe quando", afirmou.
 
O retorno de Roberto Dorner ao mandato é uma vitória ao empresário, que acabou sendo alijado da Câmara Federal por Pedro Henry depois de ter trocado o PP pelo PSD, que é comandado pelo deputado estadual José Geraldo Riva, hoje um adversário de Henry.

"Se ele (Henry) errou no passado, eu não tenho nada a ver com isso", confidenciou.
 
O primeiro suplente afirma ainda que não teme que o PP ingresse com novo recurso no STF para reivindicar sua vaga por infidelidade partidária, como fez o segundo suplente de deputado Neri Geller, no final de 2011.

"Eu saí do PP depois de consutar advogados e de ter certeza de que não perderia o mandato. Estou tranquilo", relatou Dorner ao comentar que conversou com Riva na semana passada.
 
"A expectativa do partido é positiva", finalizou.

Atualizada e corrigida às 17h32.
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