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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Chamado de 'chefe de quadrilha', defesa de Dirceu é 1ª no mensalão

O advogado José Luís de Oliveira Lima, que defende o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula José Dirceu no caso do mensalão, será o primeiro a falar na terceira sessão do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF)...

O advogado José Luís de Oliveira Lima, que defende o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula José Dirceu no caso do mensalão, será o primeiro a falar na terceira sessão do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira a partir das 14h.


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Segundo o procurador-geral da República Roberto Gurgel, Dirceu foi o "mentor do esquema". Para o advogado, o procurador "fechou os olhos" para a Ação Penal 470 durante as cinco horas de exposição dos argumentos da acusação na última sexta-feira.

"Desprezou os mais de 500 depoimentos do inquérito. Não há nenhuma menção que o incrimine. Ele fala que a prova são exatamente as testemunhas da ação penal. Só que não apresentou nenhum testemunho, porque não há de fato nenhuma prova", afirmou o defensor de Dirceu logo após o final da segunda sessão do julgamento.

Defesa

José Luís de Oliveira Lima terá uma hora para expor os argumentos da defesa de José Dirceu. O criminalista deve direcionar a responsabilidade para o ex-deputado do PTB, Roberto Jefferson, autor da denúncia que levou à cassação do ex-ministro. A defesa vai sustentar na tribuna do STF que "a história foi montada por Jefferson" e que o esquema de compra de apoio parlamentar "não existiu".

Os advogados de outros quatro réus devem se manifestar na sessão de hoje. O segundo será Luis Fernando Pacheco, defensor de José Genoíno, que deve alegar que as funções dele na presidência do PT eram meramente políticas e institucionais.

Pacheco irá afirmar que Genoino não interferia nas decisões financeiras do partido, a cargo de Delúbio Soares. O advogado também tentará provar que Genoino mantinha relações apenas políticas com parlamentares do PP e do PTB e rebaterá as acusações de formação de quadrilha, sustentando que não houve crime nenhum.

O terceiro a falar será o advogado Arnaldo Malheiros, que defende Delúbio Soares. O ex-tesoureiro do PT, responsável pelas finanças na campanha do ex-presidente Lula em 2002, é acusado de orientar a distribuição dos recursos aos parlamentares e negociar com o empresário Marcos Valério a montagem de todo o esquema que ficou conhecido como nensalão. Segundo o advogado, Delúbio está "tranquilo" e acompanhará o julgamento de sua casa, em Goiás.

Responsabilidade

Na sessão da última sexta-feira, o procurador-geral da República Roberto Gurgel trouxe um fato novo para a acusação: segundo ele, Delúbio não só distribuiu, como também recebeu pagamentos de R$ 550 mil. "Delúbio é um herói das bases do PT. É um absurdo dizer que ele pegou algum dos muitos milhões que passaram pelas mãos dele", afirmou Malheiros.

Hermes Guerrero, advogado do empresário Ramon Hollerbach será o último a falar. Sócio de Marcos Valério em agências, Hollerbach teria ordenado a doleiros os pagamentos a Duda Mendonça no exterior.
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