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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Combate ao sedentarismo e ao diabetes ajuda a prevenir insuficiência cardíaca

Responsável por alto índice internações no País, a insuficiência cardíaca — doença que limita o funcionamento do coração — atinge cerca de 2% da população, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.


Para esclarecer sobre a doença, que tem 240 mil pessoas diagnosticadas por ano no Brasil, especialistas organizam uma conversa com o público no 13º Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca, 7 de agosto, em Ribeiro Preto, interior de São Paulo.

O encontro pretende abordar, em linguagem simples, hábitos que contribuem para o desenvolvimento da doença, como o sedentarismo, o colesterol alto e o diabetes. Os especialistas também pretendem divulgar formas de diagnóstico e de tratamento.

Se não tratada, a insuficiência pode agravar-se até culminar num transplante de coração. Em 2014, a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) estima que devem ser feitos 280 transplantes do órgão no país.

Sinais

São sinais da insuficiência cardíaca a falta de ar ao dormir, fadiga, cansaço e limitação para fazer tarefas do cotidiano. O tratamento é feito com remédios diuréticos e implantação de marcapassos. Somente em casos graves, o transplante torna-se necessário.

Especialistas também destacam a importância de diminuir os fatores que provocam o infarto, como o fumo e as bebidas alcoólicas. Eles também recomendam tratamento para a pressão alta e a erradicação da Doença de Chagas (transmissível por inseto) para diminuir a incidência de casos.

Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o cardiologista Luís Eduardo Paim Rhode explica que a doença aparece quando o coração não consegue mais atender às necessidades do corpo.

— Normalmente é uma agressão ao coração, crônica como a pressão alta, ou aguda, como um infarto, que deixa cicatriz no coração. Em consequência, o coração não consegue bombear o sangue para o restante do corpo, explica.

Segundo a Aliança Mundial de Insuficiência Cardíaca, a doença provoca alto índice de internações, principalmente de pessoas idosas. A maioria dos pacientes morre cinco anos após o diagnóstico.

— O paciente que se interna por insuficiência cardíaca corre um risco, que não é pequeno, de morrer durante a internação e depois dela, destaca Paim Rhose, que integra a aliança e participou da elaboração de documento sobre impactos da doença.

De acordo com a SBCCV (Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular), a insuficiência lidera as internações por doenças do coração, que representam uma em cada três no sistema de saúde.

— Na maioria dos casos, são pessoas acima de 60 anos já debilitadas por outras doenças. Como o mundo está envelhecendo, esse é o resultado, esclarece o presidente do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial da sociedade, Cláudio Fuganti.
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