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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Consórcio do VLT promete conclusão até 2018, mesmo sem sinal verde de Taques ou do governo Dilma

Foto: José Luiz Medeiros / Gcom-MT

Pedro Taques conversou com o ministro Gilberto Kassab, das Cidades, sobre o VLT, mas não conseguiu

Pedro Taques conversou com o ministro Gilberto Kassab, das Cidades, sobre o VLT, mas não conseguiu

Mesmo diante da dúvida lançada pelo goverandor José Pedro Taques (PDT) sobre o modal, a conclusão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o Aeroporto marechal Cândido Rondon, em Várzea Grande, até a Grande Morada da Serra (CPA) e Tijucal (Coxipó), em Cuiabá,  vai ocorrer  até 2018.

 
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O cronograma apresentado pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande para a  Secretaria de Estado de Cidades (Secid), na quinta-feira (7) da semana passada, engloba todo o planejamento para a retomada da obra, paralisada desde o ano passado, assim como a conclusão de implantação do modal de transporte coletivo urbano até 2018, considerado o mais avançado da América Latina.
 
Na semana passada, Pedro Taques conversou com o ministro Gilberto Kassab, das Cidades, mas não conseguiu arrancar o que mais esperava: a promessa de que o governo Dilma Rousseff está disposto a dividir o investimento com Mato Grosso.

Por isso mesmo, sequer  existe data definida para a retomada das obras. Desta forma, o documento protocolizado serve apenas para honrar o compromisso firmado entre o governo do Estado e o consórcio, em audiência de conciliação na 1ª Vara da Justiça Federal em Cuiabá, no dia 7 de abril. Então, decidiu-se que as partes ficariam responsáveis em entregar, em um prazo de até 75 dias, estudos de viabilidade e detalhes de como será executada a obra do VLT.
 
No entanto, o governo Pedro Taques ainda não apresentou o cronograma de desapropriações e pagamentos, referentes aos serviços já executados pelo Consórcio VLT. O documento tratando dos pagamentos estaria pronto para ser apresentando ao consórcio.
 
Os relatórios não serão divulgados para a imprensa, até que seja realizada uma nova audiência na Justiça Federal.  A reunião deve acontecer até o fim deste mês.
 
Em entrevista anterior para a reportagem do Olhar Direto, Pedro Taques tinha sugerido um amplo debate com a sociedade sobre o modal do transporte coletivo. Porém, com a  entrega dos relatórios, o acordo tende a  abranger uma série de inspeção nos 40 vagões do VLT, estacionados nos fundos do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. É do domínio público que os trens encontram-se parados há mais de um ano, no estacionamento do Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO).
 
Para refrescar a memória, o custo de mais de R$ 497 milhões – adquiridos na Espanha – e formados por sete carros cada um e com capacidade para até 400 passageiros, os vagões do VLT chegaram em Cuiabá em fins de 2013, quando o então governador Silval Barbosa (PMDB) e o secretário Maurício Guimarães, titular da Secretaria da Copa do Pantanal (Secopa), previam seu funcionamento durante a Copa do Mundo.
 
Existe suspeita de  deterioração na estrutura das composições.  Até mesmo os trilhos acumulam água e os sistemas de rolagem estão todos enferrujados, com risco de serem inutilizados.
 
 O projeto de manutenção está sendo analisado pelo Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Procuradoria Geral do Estado (PGE) e pela Secretaria de Estado de Cidades (Secid).
 
Os órgãos vão emitir um parecer do que deve ser feito para que os vagões não apresentem falhas e estejam em perfeitas condições para operar, até que as obras sejam conclusas.  O VLT foi  orçado em R$ 1,477 bilhão, mas deve passar fácil de R$ 2 bilhões para ser concluído.
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