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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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CARTAS MARCADAS

Corecon aponta legalidade nos cálculos das cartas de crédito; Gilmar estranha ação do MP

Foto: Maurício Barbante - ALMT

Corecon aponta legalidade nos cálculos das cartas de crédito; Gilmar estranha ação do MP
O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) espera ter encerrado hoje (27) todas as dúvidas relacionadas ao seu envolvimento no caso das ‘Cartas Marcadas’. O parlamentar, que assumiu ontem (26) a cadeira do deputado estadual José Domingos (PSD) na Assembleia Legislativa (AL), realizou uma coletiva de imprensa para apresentar o relatório final do Conselho Regional de Economia (Corecon). A conclusão é de que não houve fraude no cálculo do passivo dos servidores beneficiados e nem mesmo prejuízo aos cofres públicos. Pelo contrário, apontam economia de mais de R$ 700 milhões. 


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De acordo com o presidente do Corecon, Levy Dias de Campos, o levantamento foi feito seguindo o que determinou uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), e apontou que os cálculos feitos pela auditoria que embasaram a ação do Ministério Público Estadual (MPE) estavam errados.
 
Após um estudo realizado por cinco economistas, o conselho concluiu que o valor a ser pago pelo o Estado era de R$ 1,3 bilhão. Na negociação entre a categoria o governo, os servidores aceitaram o deságio proposto e foram emitidas cartas de crédito no valor de R$ 647 milhões. Para o Corecon, houve uma economia de R$ 720 milhões.
 
O MP não enxerga com esses olhos. Acredita em duplicação de cartas de crédito e um desvio de quase R$ 400 milhões. Nesta semana, ingressou com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra onze envolvidos na “Operação Cartas Marcadas”, dentre eles Gilmar Fabris, o procurador-geral do Estado, Dorgival Veras de Carvalho; os procuradores do Estado Dilmar Portilho Meira e Gerson Valério Pouso; o presidente do Sindicato dos Agentes de Administração Fazendária do Estado de Mato Grosso (SAAFEMT), João Vicente Picorelli; os advogados Ocimar Carneiro de Campos e Rogério Silveira; o ex-agente de administração fazendária, Enelson Alessandro Nonato; a jornalista Anglisey Battini Volcov e o estagiário, José Constantino Chocair Júnior.     
 
Fabris estranhou a ação justamente no momento em que se divulgou que ele pode ser indicado para assumir uma vaga no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT). “Muito estranho, ficaram um ano e meio parados com isso ai agora nesse momento vem com essa ação”, disparou. 
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