O prefeito Mauro Mendes assinou decreto para a criação de uma comissão composta por representantes da Secretaria de Mobilidade Urbana, Instituto de Planejamento e Desenvolvimento e da Procuradoria Geral do Município que deve, no prazo de 180 dias entregar um estudo de viabilidade técnica e jurídica para fazer uma nova licitação  mediante concorrência pública para melhoria o serviço de transportes coletivos na capital. A última concessão foi feita em 2004, cujo prazo de vencimento era em 2012, mas foi prorrogada até junho de 2019.
 
O decreto foi assinado ao mesmo tempo em que Mendes autorizou o aumento do valor da passagem que saltou de R$ 2,80 para R$ 3,10, valendo a partir desta segunda-feira (26).
 
Conforme a assessoria do Palácio Alencastro, desde a posse do prefeito Mauro Mendes, em 1º de janeiro de 2013, até hoje, a inflação acumulada chega a 19,57%,  e o valor nos reajustes da tarifa é de 6,36%.
 
No decreto, uma segunda foi formada, também composta por representantes da Secretaria de Mobilidade Urbana, Instituto de Planejamento e Desenvolvimento e da Procuradoria Geral do Município e ainda da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, com a missão de elaborar o Plano Municipal de Mobilidade Urbana.

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Este será o segundo aumento que a tarifa sofre em 10 meses. O primeiro ocorreu em março de 2014 chegando a 7,69%, elevando a antiga tarifa de R$ 2,60 para R$ 2,80. Já o segundo chegou a 10,75%, o que elevou o preço da atual tarifa de R$ 2,80 para R$ 3,10. Com isto, Cuiabá é fica na terceira colocação de capitais com passagens mais caras do Brasil, atrás apenas de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Estima-se que cerca de 300 mil pessoas utilizem o transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande (contando municipal e intermunicipal).