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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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pedido do MPE

Delegado da PJC é afastado do cargo acusado de tortura e homicídio (Atualizada)

O delegado Marcos Sampaio foi afastado do cargo após determinação do Juízo da 3º Vara de Jaciara (215 km de Cuiabá) e foi decretada a prisão preventiva de dois agentes prisionais que acompanhavam o delegado a pedido do promotor...

Foto: diaadianews

Delegado da PJC é afastado do cargo acusado de tortura e homicídio   (Atualizada)
O delegado Marcos Sampaio foi afastado do cargo após determinação do Juízo da 3º Vara de Jaciara (215 km de Cuiabá) e foi decretada a prisão preventiva de dois agentes prisionais que acompanhavam o delegado a pedido do promotor de Justiça Reinaldo Vessani, por meio de denúncia do Ministério Público Estadual (MPE). Eles são acusados de usurpação da função pública, tortura, abuso de autoridade, lesões corporais, tentativa de homicídios e homicídio qualificado.


Os agentes prisionais Valdeir Zelis dos Santos e Fábio Domingos são considerados foragidos da Justiça, pois não foram localizados pelas equipes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado). O delegado estaria de licença médica e comunicou a Corregedoria da Polícia Civil que irá se apresentar no sábado (17).

Conforme a denúncia feita pelo MPE, os três acusados estariam envolvidos na morte Osmar da Silva Alves, vulgo Mazinho, suspeito por ter ateado fogo na casa de uma policial civil em Jaciara no dia 6 de julho do ano passado.

Depois de fugir da Cadeia Pública de Jaciara, Mazinho foi localizado pelos policiais civis num matagal nas proximidades das margens do Rio São Lourenço, onde ele supostamente não teria obedecido à ordem dos policiais de parar e foi baleado. Ainda com vida, o suspeito tentou atravessar o rio, mas morreu afogado.

Após a morte de Mazinho e mediante o recebimento de algumas denúncias, o promotor Reinaldo Vessani determinou ao delegado a instauração de inquérito policial para apuração das causas da morte do preso, mas Marcos Sampaio teria ‘ignorado’.

Em outubro do ano passado, familiares do preso procuraram a Promotoria de Justiça e informaram, verbalmente, que Mazinho teria sofrido agressões físicas e diversas crueldades cometidas por policiais civis de Jaciara.

Mas diante dos relatos e descrições físicas é que foi possível identificar a suspeita de as agressões e torturas terem sido cometidas pelos dois agentes prisionais (Valdeir e Fábio), pois as características informadas pelas testemunhas eram incompatíveis com a dos investigadores de polícia lotados em Jaciara.

“Assim, pelo que foi apurado até o presente momento, verifica-se que a conduta dos representados já comprovada se amolda a diversos tipos penais acima descritos dentre estes tortura, homicídio qualificado tentado, etc., portanto crimes hediondos e assemelhados a hediondo”, relatou o promotor ao pedir a prisão do delegado e dos agentes prisionais.


Atualizada às 11h48/12h05/12h29

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