O candidato ao senado, Rogério Salles (PSDB), primeiro a usar o programa eleitoral gratuito para tecer críticas diretas aos adversários, reclamou hoje (15) da postura adotada nos últimos dois dias pelo seu principal adversário, Wellington Fagundes (PR). Rogério explicou que seus ataques foram em cima de temas de questões públicas e acusou o republicano de tentar atingi-lo com assuntos de ordem pessoal.
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“Nos últimos dias ele tem demonstrado raiva, acredito pelo fato de as pesquisas estarem sugerindo nosso crescimento. Ele se vitimizou dizendo que fazíamos ataques a ele, mas isso nunca aconteceu, falar a verdade não ofende, e lembramos sim que ele tem apoio do Carlos Bezerra, da Teté Bezerra e do Silval Barbosa. Se ele tem vergonha desses apoios, não é problema meu”, disse o tucano.
Na televisão e no rádio, Fagundes revidou Salles o acusando de participar de uma fraude de R$ 8 milhões na oportunidade da venda da Cemat, além de expor o recebimento de pensão como governador por parte do adversário.
Para Rogério Salles, o maior exemplo de descontrole por parte de Wellington, foi a acusação de que Rogério teria roubado as ações da Cemat, e a divulgação de informações com a intenção de enganar a imprensa e a população.
“O Wellington sabia que eu fui o responsável pelo pedido de abertura de investigação, ele sabia que eu já tinha sido inocentado pela polícia sobre este caso, mas preferiu mentir para me atingir. Acredito que isso só pode ser desespero”, explicou.
Salles avaliou como ‘covardes’ os ataques sofridos e ressaltou que vai manter críticas pelos posicionamentos considerados equivocados por parte do republicano nos últimos anos, como a divisão do estado, que já foi defendida por Fagundes em outro período.
“Ele tem que pedir desculpas pelas mal feitas e inacabadas, pelos erros do viaduto do Santa Rosa, viaduto da UFMT, do Tijucal, da Sefaz, porque foi ele que indicou o secretário da Secopa, que é do PR, mesmo partido dele. Enfim quero debater com Wellington no campo das propostas e prestações de contas”, disse.
