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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Depois de ser candidato na chapa de Riva, Rui Prado comemora ida de Taques para o PSDB

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Depois de ser candidato na chapa de Riva, Rui Prado comemora ida de Taques para o PSDB
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado (PSDB), comemorou a adesão do governador Pedro Taques ao ninho tucano, que será oficializada em ato no próximo sábado (29). Um ano após ter sido candidato a senador na chapa que tinha José Riva (PSD) como candidato ao governo, Prado afirma que não sobraram rusgas eleitorais, e demonstra empolgação com o reforço que o partido recebe com a filiação do governador.


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“O Pedro Taques é muito bem-vindo ao PSDB. Afinal de contas, é um governador que está se destacando pelo trabalho de transformação do nosso estado. Passado o processo eleitoral, temos que olhar para a frente. Não adianta olhar no retrovisor. Além disso, Pedro Taques foi candidato a governador e eu a senador. Não foi uma disputa direta pelo cargo, foi indireta através das chapas. E daqui para a frente, não tem resquício nenhum de campanha política nesse relacionamento. Mato Grosso é um estado grande e tem muitos desafios a serem superados, e é preciso união para isso”, disse Prado ao Olhar Direto.

Ele avaliou, ainda, que Pedro Taques reforça o PSDB não só em Mato Grosso, mas no Brasil, e tem condições de se destacar nacionalmente tanto quanto outros líderes tucanos de relevo, como os senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP), e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin – políticos com influência nacional, e que já foram candidatos a presidente da República.

“Acredito que Taques já é um expoente nacional, até por ter feito essa migração do PDT para o PSDB durante um governo do PT. Já mostra uma diferença de outros políticos convencionais, que geralmente vão para os partidos de situação. Então o governador Pedro Taques está sendo ousado, e a gente percebe claramente suas intenções: ele quer um Brasil melhor. A motivação de eu ter ido para o PSDB foi justamente a questão nacional. Eu entendo que o Brasil pode estar muito melhor do que está” disse Prado, que deixou o PSD este ano.

Antes da formação das alianças das eleições de 2014, Rui Prado chegou a ser sondado por Pedro Taques para ser candidato a vice-governador na sua chapa. Porém, o fato de Prado ser filiado ao PSD impediu a composição, já que o partido era liderado por José Riva, adversário político de Taques. A intenção de Pedro Taques era obter o apoio do agronegócio, o que acabou se consolidando com a escolha do então presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Carlos Fávaro (PP), como vice.

Prado acabou decidindo continuar no PSD e sair candidato a senador. Ele obteve 137 mil votos, e ficou em terceiro lugar na disputa. “Só tenho a agradecer o que o grupo do PSD me fez, incluindo o deputado Riva. Eles me deram a legenda para disputar o Senado, me trataram bem. Não tenho restrição nenhuma. Meu sentimento é de agradecimento”, disse.

O presidente da Famato destacou, ainda, que tem boa relação com membros do alto escalão do governo, como o vice-governador Carlos Fávaro, além dos secretários de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Marcelo Duarte, e de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Seneri Paludo, ambos oriundos da Aprosoja e do sistema Famato, respectivamente. “Sempre me relacionei muito bem com esse grupo que está no atual governo, independente de bandeira partidária. Acredito que dá para nós construirmos um estado melhor no mesmo partido”, disse.

Próximas eleições

Rui Prado desconversou sobre a possibilidade de sair candidato a prefeito em 2012, mas garantiu que o PSDB disputará a Prefeitura de Cuiabá. “Eu vou fazer o jogo do partido. Nosso grupo é de oposição ao Governo Federal e vamos fazer o que for melhor para o grupo”, disse.

Ele é cotado para disputar a Câmara Federal em 2018, para tentar “herdar” a cadeira de Nilson Leitão (PSDB). Este último trabalha no projeto de se tornar senador, e sua votação expressiva em 2014, quando foi o campeão de votos para deputado federal em Mato Grosso, dá respaldo para isso. 
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