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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA

Deputados governistas enfim avaliam seriamente tese pró unidade defendida por Taques, mas sinalizam recuo

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Deputados governistas enfim avaliam seriamente tese pró unidade defendida por Taques, mas sinalizam recuo
A tese do governador José Pedro Taques (PDT) iniciada timidamente, quase no anonimato, em defesa de chapa consensual para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso passou a ganhar corpo, nos últimos dias, entre os parlamentares. O secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, responsável direto por costurar a busca do consenso, avisou que o estremecimento das relações internas, no Edifício Dante de Oliveira, não interessa ao Poder Executivo.


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Os deputados estaduais Saturnio Massom (PSDB), Dilmar Dal’Bosco (DEM) e  Oscar Bezerra (PSB) aprovam a idéia, no macro, embora tenham diferentes pontos de vista, conforme apurou a reportagem do Olhar Direto.
 
Três deputados estaduais acompanharam os secretários Paulo Zamar Taques, Marcelo Duarte (Infraestrutura)  e Eduardo Moura (Desenvolvimento Regional) durante evento na Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM). A todo instante, eles trocavam impressões “ao pé do ouvido” com Paulo Zamar Taques.
 
“Certamente o melhor caminho, para a própria governabilidade, é de que haja consenso, com chapa única. E obviamente demonstra a maturidade dos deputados”, observou o líder do DEM na Assembleia.  “É preciso entender que para você ser líder não é por proporção, mas por indicação dos liderados”, comparou Dilmar Dal’Bosco.
 
Mesmo sendo contrário a ceder os principais cargos à oposição, o deputado estadual Oscar Bezerra cita a necessidade de se buscar o entendimento. E defende a participação de Paulo Taques, nas reuniões, para apresentar os pontos de vista do Poder Executivo.
 
“Impossível para a bancada [governista] decidir qualquer coisa sem que haja orientação direta do governador para os seus liderados. Não vejo nada de anormal nisso. Faz parte do jogo democrático”, disse ele. “Mas é evidente que o melhor para a Assembleia e, principalmente para Mato Grosso, é que não haja disputa. Afinal de contas, as batalhas sempre deixam seqüelas”, justificou Bezerra.
 
Saturnino Masson defendeu o consenso, mas avisou que o seu voto é para Guilherme Maluf. Por orientação do presidente do Diretório Regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, a bancada tucana está fechada com Guilherme.
 
Após conversar com os deputados, Paulo Taques reforçou que a defesa do governador é para que a Assembleia eleja uma bancada comprometida com a mudança que vem ocorrendo no Estado. O secretário da Casa Civil não quis avaliar o suposto veto de Pedro Taques ao deputado Mauro Savi (PR), atual primeiro secretário, que disputa a reeleição.

“Pelo que posso avaliar, o consenso é melhor em termos de eleição de Mesa Diretora de Assembleia. Mas também devo dizer que não se pode ter medo do embate. Medo da disputa. Porém, realmente é possível que haja um consenso, pela forma que os deputados estão dialogando”, revelou Paulo Taques, sem entrar em detalhes.
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