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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Despejados da Suiá recebem doações de alimentos e roupas no Araguaia

As famílias despejadas da Suiá estão abrigadas em duas escolas de Alto Boa Vista e estão recebendo doações. Quarta-feira (9), foram sete toneladas enviados por uma igreja. Os sem-terra querem uma posição das autoridades para onde eles serão levados.

Foto: Assembléia de Deus, min. Madureira

7 toneladas de alimentos e roupas para despejados da Suiá

7 toneladas de alimentos e roupas para despejados da Suiá

As famílias despejadas do Posto da Mata, em Alto Boa Vista, estão recebendo doações de diversos lugares do estado e até mesmo do país. Nesta quarta-feira (9), a igreja Assembléia de Deus, esteve no abrigo montado provisoriamente em duas escolas levando 7 toneladas de alimentos e roupas para os produtores rurais retirados das próprias terras com a desocupação da Suiá Missu. 


Segundo os desabrigados, os alimentos chegam em boa hora. Os despejados, abrigados em escolas, perderam tudo e não sabem para onde ir. Eles aguardam uma posição do governo se vão receber ou não uma nova área. O pastor José Fernandes, da Assembléia de Deus – ministério Madureira – esteve pessoalmente entregando as doações e afirmou que a situação é triste.

A desocupação da área remanescente de Suiá-Missú, demarcada como terra indígena Marãiwatsédé, está quase finalizada. Todavia, as tropas da Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Exército permanecem na região acompanhando a retirada dos objetos das casas. Ainda têm produtores retirando telhas, tijolos e madeiras.

A gleba Suiá Missu desaparece, depois de 40 anos, para dar lugar à reserva indígena Marãiwatsédé reconhecida em decreto em 1998 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Os prefeitos do Norte Araguaia cobram uma posição dos deputados e senadores de Mato Grosso sobre o destino dos despejados da Suiá. Com o fim da gleba, o município de Alto Boa Vista perde mais de 80% de suas terras produtivas para a reserva indígena.


Xavantes

Os índios xavantes devem ocupar a reserva a partir de fevereiro. Esse é o prazo estipulado pelos técnicos da FUNAI para que os índios comecem a ocupar a Marãiwatsédé. Na região o clima ainda é tenso entre produtores e alguns índios por causa do fim da gleba Suiá Missu e a ocupação dos índios deve ser cercada de todas as atenções.
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