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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Diretor jurídico teme que Grêmio sirva de "bode expiatório"

O temor ronda o Grêmio após a oficialização do julgamento que colocará o clube no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na próxima quarta-feira, por conta das ofensas racistas de torcedores contra o goleiro santista Aranha. A possibilidade de o clube servir de "bode expiatório", recebendo uma punição severa por conta dos acontecimentos na Arena é algo que preocupa.


"O Grêmio é o clube certo (para uma punição severa), pois é um clube que não é benquisto no STJD e servirá de bode expiatório. Não queremos que medidas extremas sejam aplicadas. A pena para injúria tem que ser pesada, mas é preciso analisar se o Grêmio tem trabalhado para que isso acabe", destacou Gabriel Vieira, diretor jurídico do clube, em entrevista à Rádio Gaúcha.

O julgamento da Terceira Comissão Disciplinar do STJD poderá até eliminar o Grêmio da Copa do Brasil como punição, algo, na visão do departamento jurídico tricolor, que dificilmente acontecerá. Escapar de uma sanção administrativa ou logística - jogos com portões fechados ou perda de mandos de campo até mesmo no Campeonato Brasileiro -, no entanto, não será simples.

"A eliminação é a medida mais extrema e nunca aconteceu no Brasil. Não tem registro de exclusão por injúria racial e não creio que isso vá acontecer. O Grêmio será penalizado, com certeza, mas o extremo não ocorrerá", destacou o advogado, antes de completar.

"Esse não é um caso extremo. É um ato de cinco torcedores. O Grêmio fez medidas repressivas durante a partida e agiu depois do jogo ajudando a delegacia de polícia a viabilizar um inquérito policial. Que isso seja denunciado e as pessoas respondam ao processo", emendou.
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