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Sábado, 20 de abril de 2024

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LÍDER DA OPOSIÇÃO

Discurso firme de Taques no Senado agrada governadores, mas deixa cúpula do Palácio do Planalto em alerta

Foto: José Luiz Medeiros / GCom-MT

Em reunião de governadores, Pedro Taques mantém discurso firme e defende mais recursos para os Estados

Em reunião de governadores, Pedro Taques mantém discurso firme e defende mais recursos para os Estados

No encontro entre os Governadores realizado nesta semana no Senado, em Brasília, o mato-grossense  José Pedro Taques (PDT) conseguiu roubar a cena e se destacar, principalmente por conta de sua posição firme junto ao governo Dilma Rousseff.

 
Uma fonte da reportagem do Olhar Direto que acompanhou os bastidores do Encontro dos Governadores, captou que José Pedro Taques foi citado inúmeras vezes. Em sua fala, Taques cobrou mais responsabilidade do governo federal na condução da economia. Além disso, o governador ressaltou a necessidade de aprovação do novo pacto federativo com a melhor divisão das tarefas e dos recursos.
  
Taques também ressaltou a necessidade dos governadores manterem uma postura firme, sem submissão à União. Essa postura de independência foi amplamente elogiada entre os presentes. Os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha (PMDB) e Renan Calheiros (PMDB), respectivamente, elogiaram a postura do governador mato-grossense.
 
 O comandante do Palácio Paiaguás acabou se sentindo em casa por ter sido dele a ideia de promover o grande encontro entre os governadores para discutir o novo pacto federativo. Ao final do encontro, Taques propôs a criação de uma agenda positiva para a apreciação de projetos que estão no Legislativo e promovem a melhor divisão das tarefas e dos recursos.
 
“Fiz a sugestão pelo Estado de Mato Grosso para elaborarmos um cronograma de apreciação dessas matérias. Defendo uma agenda produtiva, que é votar os projetos elencados pelos governadores. Em um mês é possível que consigamos isso. Quando senador, fui o autor de um pedido para criar uma comissão para criar o pacto federativo. Todos esses temas foram elencados por essa comissão. Nós sabemos os temas, mas não podemos discutir a submissão federativa. Solicito agenda produtiva do congresso nacional”, disse o governador.
  
Taques também cobrou o pagamento dos recursos do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX), tendo em vista que somam quase R$ 1 bilhão, referente aos anos de 2014 e 2015. A fala do mato-grossense neste sentido foi engrossada pelo governador Ivo Sartori (PMDB), do Rio Grande do Sul,  um dos estados penalizados pelo não cumprimento do acordo por parte da União.
 
Injustiça fiscal
 
As propostas de Pedro Taques foram repercutidas pelos colegas. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, por exemplo, ressaltou a necessidade da União investir mais recursos nas áreas essenciais como saúde, segurança e educação. Além disso, o governador paulista classificou como injusto o fato do governo federal cobrar PIS e Cofins sobre o saneamento. Para o chefe do Palácio dos Bandeirantes, os impostos que incidem sobre o saneamento deveriam ser municipais.
 
O gaúcho Ivo Sartori, também elencou a necessidade do governo federal honrar com os compromissos já firmados e afirmou, que assim como Mato Grosso, o governo gaúcho também aguarda a liberação dos recursos do FEX, referente aos anos de 2014 e 2015.
 
Aliado de Dilma, o governador do Acre, Tião Viana, propôs a criação de um fundo para os estados, com a finalidade de superar a queda nos investimentos.
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