De um total de 858 comissionados exonerados a estimativa é de que somente de 200 a 300 pessoas não retornem à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT). Ou seja, cerca de 550 vagas serão preenchidas com comissionados. A informação é do presidente da Casa, Guilherme Maluf (PSDB). A afirmação foi tecida em declarações a rádio CBN.
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“A estrutura da Casa é muito grande e a Mesa Diretora entendeu que esse seria a saída. Havia a suspeita de supersalários, fantasmas. Por isso, a opção de demissão de todos os comissionados. Nós temos uma comissão de procuradores que vão fazer um verdadeiro ‘pente-fino’ e a projeção de que 200 a 300 servidores não voltem, que estavam em excesso”.
O tucano avaliou o remédio como ‘amargo’, mas necessário. “Ou fazíamos agora para rever todo o quadro de Recursos Humanos ou causaríamos prejuízos à AL. Por isso, nós já temos uma comissão de procuradores para verificar possíveis retornos”.
Quanto à extensão do concurso público, ele afirmou que aguarda posicionamento da assessoria jurídica a prorrogação. “Importante salientar que já chamamos 26 e temos mais de cem pessoas no cadastro de reserva”.
Com a medida de enxugamento, a estimativa do presidente da Casa é de que R$ 30 milhões nos dois anos (2015/2016) de gestão de Maluf. O valor economizado do duodécimo será devolvido ao Governo do Estado, com a indicação de emendas parlamentares. No próximo mês, a AL deve iniciar a chamar os aprovados em concurso púbico para Casa. Outra ação em andamento, é quanto a instalação de uma comissão para desenhar, com exatidão, o quadro de servidores da Assembleia.