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Ararath

Eder Moraes, esposa e servidores da Sefaz e PM prestam depoimento sobre fraudes à PF

25 Nov 2015 - 07:18

Da Redação - Patrícia Neves/Laíse Lucatelli

Eder Moraes, esposa e servidores da Sefaz e PM prestam depoimento sobre fraudes à PF
A Polícia Federal em Mato Grosso deflagrou hoje (25) a oitava fase da operação Ararath, para desarticular um braço da organização criminosa responsável por ocultar das autoridades o dinheiro público desviado e sustentar o luxuoso padrão de vida mantido pelos investigados.O ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes e a esposa dele, Laura Costa, são alvos da ação. No último dia 13, Eder foi condenado a 69 anos de prisão por crimes de lavagem de dinheiro pela Justiça Federal.


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O advogado de Eder, Ronan Oliveira, encontra-se na Polícia Federal e declarou que Moraes presta depoimento Ele  não fez declarações sobre a nova fase da ação.  A ordem de condução do ex-secretário foi cumprida as 6h da manhã desta quarta-feira, na residência dele, em um condomínio de luxo às margens da MT-010. Além de Eder, dois servidores sendo um da Secretaria de Estado de Fazenda (onde ele atuou como gestor) e um lotado da Polícia Militar.  Os depoimentos são prestados a delegada federal, Luciana Midon Campos da Luz. Já a investigação, segundo a Polícia Federal, é coordenada pela delegada  Heloísa Alves de Albuquerque. Um parente de Moraes também foi levado à Superintendência para ser ouvidos. A primeira pessoa a ser liberada trata-se de Laura, ela deixou o prédio por volta das 9h, mas preferiu manter-se em silêncio. 

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e sete mandados de condução coercitiva nas cidades de Cuiabá (MT) e Chapada dos Guimarães (MT), expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, com manifestação favorável do Ministério Público Federal.



Foi constatado que os integrantes da organização criminosa se utilizam de engenhoso esquema para ocultar a origem e a natureza de recursos obtidos com atividades ilegais, mediante a contratação e pagamento de empréstimos fraudulentos, aquisição de bens e investimento em empresas com a utilização de interpostas pessoas físicas e jurídicas (“laranjas”).

Servidores públicos estaduais e pessoas da confiança de um dos investigados (amigos e familiares) foram cooptados para realização de operações imobiliárias, pagamentos de despesas, fraudes documentais, circulação de altos valores em espécie, simulações contratuais e até mesmo “compra” de reportagens em meios de comunicação para favorecer os interesses do grupo criminoso. Em abril de 2015, Moraes chegou a ser preso por causa da revenda de imóveis, de acordo com a PF, em um esquema de revenda de patrimônio, durante a sétima fase da Ararath

As condutas investigadas estão capituladas no artigo 1º da Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei 9.613/98), com pena que pode ultrapassar a 16 anos de reclusão, e artigo 2º da Lei de Organizações Criminosas (Lei 12.850/2013), com pena que pode superar os 13 anos de reclusão.

*Atualizada 08h00/8h50/9h40
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