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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Eduardo Cunha diz que doações de pessoas físicas só privilegiam o PT, e defende financiamento privado de campanhas

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Eduardo Cunha diz que doações de pessoas físicas só privilegiam o PT, e defende financiamento privado de campanhas
O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou o financiamento público de campanhas eleitorais e acusou o PT de tentar ser privilegiado aprovando o fim das doações de empresas e a exclusividade para que pessoas físicas financiem as campanhas. Apesar de o PMDB pertencer à base eleitoral da presidente Dilma Rousseff (PT), Cunha vem mostrando tendências oposicionistas, impondo derrotas ao Governo Federal em votações importantes como o projeto da Terceirização, e não poupa críticas ao partido aliado.


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“Eu vi a mobilização da sociedade contra o aumento do fundo partidário, e sou contra ter dinheiro público em campanha eleitoral. Mas o financiamento somente por pessoa física é uma falácia que só privilegiaria o PT, o único partido com condições de conseguir tantos CPFs para se financiar. Já que o partido tem tantos cargos, e costume de cobrar percentual do salário de filiados”, afirmou, em entrevista coletiva em Cuiabá, no final da tarde desta sexta-feira (24), após realizar uma sessão itinerante da Câmara Federal na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

O peemedebista é contra a restrição de empresas no financiamento de campanhas eleitorais. “Acho que a reforma política poderia mudar o destino do financiamento, que seriam para os partidos e não para os candidatos, e restringir que empresas com contrato com o poder público financiem aquela esfera de governo. Por exemplo, quem tem contrato com o governo estadual não pode financiar campanha de governador naquele estado”, opinou.

O deputado defendeu a reforma política, mas rejeitou a convocação de uma Assembleia Constituinte para isso. “Todos que são eleitos para representar a população têm o direito de deliberar sobre a reforma. Rejeito a tese de que alguns brasileiros são melhores que outros”, disparou.

Eduardo Cunha também reagiu às declarações do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB –AL), que ameaçou engavetar o projeto de lei que trata da terceirização, por discordar do teor do texto aprovado na Câmara. “O Senado pode ser revisor e ele tem todo o direito de conduzir a votação de forma diferente, mas não pode engavetar o projeto”, afirmou. 
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