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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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pressão pela bioceânica

Em visita a Pedro Taques, governador de Rondônia sugere união de estados para facilitar obra de ferrovia

Foto: Mayke Toscano/GCOM-MT

Em visita a Pedro Taques, governador de Rondônia sugere união de estados para facilitar obra de ferrovia
O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), se reuniu com o governador Pedro Taques (PDT), na manhã desta segunda-feira (29), no Palácio Paiaguás, para combinar ações conjuntas em favor da Ferrovia Bioceânica, ou Transcontinental. A proposta do governador vizinho, aceita por Taques, é que seja montado um grupo de trabalho com servidores técnicos dos Estados interessados na concretização da ferrovia para agilizar o processo. Confúcio começou por Cuiabá, e visitará outros Estados da região, como Acre e Amazonas, levando sua proposta.


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O protocolo de intenções firmado entre o Governo Brasileiro e o Governo Chinês prevê a realização de estudos de viabilidade no prazo de oito meses para a implantação da ferrovia, que deverá ter 4,4 mil km de extensão em solo brasileiro. O objetivo é ligar os oceanos Atlântico e Pacífico, desde o Estado do Rio de Janeiro até o Peru. A estrada de ferro cortaria Mato Grosso de Leste a Oeste, na altura de Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá).

“Já tenho uma experiência de vida grande e tenho assistido a esses espetáculos. Um projeto desses é lançado em Brasília com muita pompa, mas muito deles não acontecem na prática, ficam só no discurso. Muitas pessoas ficam esperando que as decisões venham de cima, e minha proposta e que as decisões saiam também de baixo. A China é um país muito avançado, onde as coisas acontecem rapidamente. Não pode ficar com licença ambiental rolando três, quatro anos. Não podemos ter processos de licenças de prefeitura ou uma lei atrasada atrapalhando o desenvolvimento de uma ferrovia”, disse Confúcio.

A ideia de criar o grupo técnico é que os Estamos interessados unifiquem sua legislação e suas práticas de modo a acelerar e facilitar o processo de construção da ferrovia, em tudo o que depender do Estado, como licenças e outras questões burocráticas. Paralelamente a isso, Confúcio sugere uma atuação conjunta entre os Estados para fazer pressão política sobre a União.

“Eu não tenho fórmula acabada, pronta, para todo esse milagre. Mas temos que ir junto discutindo, para servir de sistemática depois para um debate mais amplo. A função do governador é uma função política, de levar sugestões e pressão política conjunta de todos os Estados. Estar perto, sempre pressionando. Quem pressiona e está junto sai na frente. Não tenho nada contra São Paulo ou Rio de Janeiro e nenhum estado da federação, mas o Brasil central, o Norte produtor estão fazendo bonito para o Brasil. Se tem alguma coisa de positivo na economia brasileira é o agronegócio”, completou Confúcio.

O governador Pedro Taques destacou que, juntos, esses estados terão mais força para fazer suas reivindicações. Ele observou, ainda, que o projeto da ferrovia passará por mais de um mandato, e desse modo é necessário um desenvolvimento técnico da questão, para que avance independentemente de governos.

“Sabemos da necessidade dessa ferrovia para os dois estados. A ideia do governador Confúcio é para que não deixemos esse assunto morrer. E na nossa reunião dos governadores da Amazônia Legal no final de julho levaremos esse tema. Queremos mostrar para a União que Rondônia está pronto, Mato Grosso está pronto, para que possamos ajudar o Brasil. Mato Grosso sozinho tem um peso, Rondônia sozinho tem um peso. Mas se estivermos juntos, é outro peso. Daqui a pouco o mandato do governador Confúcio termina, o meu termina, e Mato Grosso e Rondônia continuam”, disse. 
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