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sangue e grilagem

Empresário é preso envolvido em esquema de grilagem de terras e assassinatos

O primeiro a ser eliminado foi Reginaldo, morto com tiros na cabeça. Ele chegou avisar a polícia que estava sendo ameaçado pelo grupo com bilhetes e tiros na placa da fazenda. Após a morte de Reginaldo, o grupo passou ameaçar de depois matou o caseiro Milton.

12 Abr 2014 - 18:00

De Barra do Garças - Ronaldo Couto/Da Redação - Patrícia Neves

Foto: Reprodução/Ilustração

Empresário é preso envolvido em esquema de grilagem de terras e assassinatos
O empresário do ramo de compra e venda de gado, A.F.X foi preso acusado de organizar um esquema de grilagem de terras que culminou com dois assassinatos na cidade de Confresa (1.140 km de Cuiabá) foi preso pela Polícia Civil no fim da tarde de sexta-feira (11). Além dele, um cúmplice da ação, identificado como J.C.T, também teve o mandado de prisão cumprido. Outras duas pessoas, sendo uma a executora dos homicídios dos caseiros Reginaldo Alves Pereira, 45 anos, e Milton Costa, já foram identificadas e são alvos da polícia.


As investigações tiveram início no ano passado e revelaram que os suspeitos atuavam em um esquema para tomar posse da fazenda São Sebastião, que fica a cerca de 30 km da sede do município, e é empregada para pecuária. O proprietário da área de cerca de 300 alqueires, reside em Goiás. “Em outubro a ação teve início. Primeiro atiraram nas placas, depois cortaram as cercas, fazendo ameaças para intimidar o caseiro Reginaldo, mas como ele permaneceu na área acabou sendo morto”, explicou o policial Lacerda, da Delegacia Municipal.

54% das armas retiradas de circulação estavam na região do Coxipó e CPA

A vítima foi atingida com dois disparos, em 23 de outubro de 2013, com tiros desferidos por um revólver calibre 38. O caseiro trabalhava na área há mais de dez anos e morava sozinho no local. Ele foi atingido quando se preparava para alimentar os porcos.

Já em fevereiro de 2014, a polícia registrou a execução do segundo caseiro, dessa vez no Distrito de Vila Planalto. A vítima também morreu com tiros. Ele passou a atuar como contratado pouco após a morte de Reginaldo.

Negativa
Ainda segundo o investigador, ao ser ouvido formalmente em depoimento, o empresário confirmou que possuía interesse em grilar a área, mas negou ser o mandante das duas execuções. Já o segundo preso, se negou a prestar qualquer esclarecimento sobre as acusações. Os presos foram transferidos para cadeia pública da cidade de Porto Alegre do Norte. 

 Essa é considerada a maior operação contra grilagens de terra no Norte Araguaia.
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