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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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POR R$ 1

Energisa compra Rede Cemat e inicia pagamento a credores nesta segunda

Além da Rede Cemat, outras sete distribuidoras do Grupo Rede estavam, desde setembro de 2012, sob intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Foto: Imagem ilustrativa

Controlador vendeu Cemat por R$ 1 e deixou R$ 2 bi de dívidas

Controlador vendeu Cemat por R$ 1 e deixou R$ 2 bi de dívidas

A Energisa iniciará o pagamento a credores do Grupo Rede Energia – que inclui a Rede Cemat - nesta segunda-feira (14), segundo comunicado ao mercado, emitido pela nova controladora. Uma parcela à vista de cerca R$ 500 milhões será paga de imediato aos credores. Somente a Cemat deve cerca de R$ 2 bilhões. O acionista controlador do

Grupo Rede vendeu o controle por R$ 1.

Conforme a assessoria da Energisa, o negócio foi concluído na sexta-feira (11). Além da Rede Cemat, outras sete distribuidoras do Grupo Rede estavam, desde setembro de 2012, sob intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A transferência do controle e aprovação de um plano de recuperação das concessionárias eram condições para o encerramento da intervenção pela agência reguladora.

Com a aquisição, a Energisa passa a atender 6 milhões de clientes - ou uma população de 15 milhões de pessoas – em 788 municípios de nove estados, em todas as regiões do país. A receita líquida sobe de R$ 2,9 bilhões para R$ 8,4 bi. A empresa irá contar, no total, com 10 mil funcionários diretos.

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A Energisa fará aporte de R$ 1,2 bilhão nas distribuidoras adquiridas, confirmando o compromisso na correção das transgressões e a melhoria da situação econômica e financeira das concessionárias. Este montante é adicional aos compromissos do Rede assumidos pela Energisa no âmbito do plano de recuperação judicial, que totalizam R$ 1,95 bilhão a serem desembolsados aos credores.

O presidente da Energisa, Ricardo Botelho, conta que as prioridades serão a retomada da sustentabilidade das concessões, da normalidade dos serviços e a modicidade tarifária. “Esses pilares estarão presentes na implantação do plano de recuperação para as empresas. Iniciaremos com mudanças no perfil da dívida das empresas controladas e disponibilização de recursos para os primeiros investimentos que permitirão transformações na gestão operacional das distribuidoras e seu equilíbrio financeiro”, disse, por meio da assessoria.
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