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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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terceira via

Eraí é cogitado como vice de Pagot e Ana Carla Muniz suplente de Jayme

Eraí Maggi

Eraí Maggi

O “rei da soja”, empresário Eraí Maggi Scheffer (PP), é apontado nos bastidores como possível vice em uma chapa majoritária que seria encabeçada pelo ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) Luiz Antonio Pagot. É chamada ‘terceira via’ para o governo de Mato Grosso, que já foi tentada algumas vezes, mas sem êxito.

Ambos têm ligações umbilicais com o ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR) e ainda poderiam arrastar, a reboque, o senador Jayme Campos (DEM) como candidato à reeleição, tendo Ana Carla Muniz (PPS), esposa do prefeito Percival Muniz (PPS), de Rondonopolis, na primeira suplência.

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Eraí é primo de Blairo Maggi, e já afirmou publicamente ter um pacto de mútuo apoio com o parente. Pagot é afilhado político de do senador republicano, tendo sido seu braço direito tanto no âmbito privado quanto político há décadas. Aos republicanos ficaria a garantia de uma coligação nas chapas proporcionais e um das suplências ao Senado, além de grande espaço na administração em caso de vitória eleitoral.

Essa chapa seria uma tentativa de consolidar a terceira via nas eleições de 2014, que está sendo costurada como alternativa à sucessão de Silval Barbosa (PMDB), atualmente polarizada entre a base governista – liderada por PMDB e PT -, que ainda discute entre várias opções quem seria o melhor candidato, e a oposição, reunida em torno do senador e pré-candidato Pedro Taques (PDT).

Tudo isso estaria sendo possível em decorrência do tratamento dispensado tanto pela situação, quanto pela oposição ao PTB. Desvalorizados pelos aliados, algumas lideranças petebistas, como o presidente regional da sigla, Chico Galindo, e o próprio Pagot, já vieram a público reclamar. Por isso, estariam dispostos a estender tapete vermelho para conquistar novos aliados, seja no arco de alianças governista ou de oposição.

Já o DEM, partido cuja uma das maiores lideranças, o senador e pré-candidato a reeleição Jayme Campos, já reclamou diversas vezes de ter sido deixado de lado pelo senador Pedro Taques nas negociações, se vê tentado a mudar de lado para receber um tratamento mais digno. E, para compor essa base, o PPS seria convidado. Vale lembrar que Percival Muniz, presidente regional do partido, é amigo pessoal de Jayme e, desde 2010, tenta uma aliança política.

O único empecilho seria que a ida do DEM e do PPS exigiria a divisão do palanque entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), já que os dois partidos fazem oposição a atual presidente. Contudo, Blairo, aliado de primeira hora dos petistas, garantiria assim mais um palanque para a candidata à reeleição.
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