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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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morte no Pedra 90

Estudante de 15 anos executada foi ameaçada de morte por rival e morava com menina de 12 há um mês

Foto: Internauta

Estudante de 15 anos executada foi ameaçada de morte por rival e morava com menina de 12 há um mês
A jovem Thaísa Geovana Passos Vieira, de 15 anos, já havia recebido ameaças de morte de Israel Ricardo Paixão, de 18 anos.  A  garota mantinha uma relação homoafetiva com G.A.S., de 12 anos, há cerca de trinta dias, e morreu em uma 'disputa' amorosa. Thaísa foi morta com quatro tiros na noite de domingo, 28, no bairro Pedra 90, periferia de Cuiabá, disparados por Israel, que era ex-namorado de sua atual companheira, G.A.S., que presenciou o crime.

 
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“A informação que nós temos é de que ambos tinham trocado ameaças por causa do ciúme que ele tinha da menina de 12 anos”, explica a delegada Silvia Pauluzzi, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Com longa experiência na investigação de crimes contra a vida, a delegada ponderou que a faixa etária dos envolvidos lhe chamou à atenção.  Ela explicou que o autor do crime completou dezoito anos há apenas dois meses e presta pequenos serviços na comunidade.  
 
Segundo a delegada, a estudante G. e o autor do crime, Israel,  mantiveram uma relação por cinco meses, quando a garota ainda tinha 11 anos de idade.  “Eles terminaram a relação e depois é que ela passou a namorar a Thaísa. Elas se conheceram no mesmo colégio”, pontuou.
 
A jovem Thaísa foi perseguida e executada na casa de G., onde ambas passavam as noites desde que iniciaram o relacionamento. No domingo, o rapaz – que também é morador do bairro – perseguiu a rival e disparou duas vezes contra a mesma. A garota caiu na porta da cozinha da casa e recebeu mais dois disparos à queima-roupa. Na sequência, ele fugiu a pé. "Na data do crime nós checamos o endereço da vítima e ele é o mesmo da outra menina, que declarou que as duas dormiam juntas eventualmente".
 
Além das duas jovens, na casa palco da tragédia, também residia à mãe da criança de doze anos, que chegou a procurar o Conselho Tutelar para denunciar o relacionamento precoce.
 
A delegada vai começar a oitiva de testemunhas do caso e deverá requisitar a prisão preventiva de Ricardo.
 
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