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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Exames periciais e reprodução simulada revelam dinâmica de crime

O trabalho integrado de perícia na revelação da dinâmica de um crime, foi determinante para a condenação de Rosana de Oliveira Goulart, a 39 anos e 8 meses de prisão pelo homicídio, ocultação de cadáver e estupro do próprio filho, de 2 anos de idade. A condenada foi levada à Juri Popular no Fórum da Comarca de Tangará da Serra no dia 31 de Março e estava presa desde Abril de 2013. 


O crime aconteceu no dia 18 de março de 2013 em um sítio na zona rural de Tangará da Serra quando a mãe, conforme depoimento, ficou irritada porque o menino amanheceu chorando possivelmente devido a alguma enfermidade. O corpo de Pablo Henrique de Oliveira foi encontrado em um canavial situado a dois quilômetros de distância da residência da família. 

Apesar da confissão da ré, os exames periciais no corpo da vítima e a reprodução simulada no local do crime, revelaram não somente os golpes a pauladas aplicados pela mãe contra a criança, mas uma sequencia de agressões e violência praticadas na tentativa de ocultar o crime. 

Conforme o promotor de Justiça Milton Merquíades, todos os exames realizados foram importantes para reforçar trechos da confissão da ré na Delegacia de Polícia e demonstrar que parte de seu depoimento sobre a dinâmica dos fatos era irreal. “A perícia foi fundamental para esclarecer o verdadeiro local onde a criança foi assassinada, o que divergia do depoimento da acusada. Além disso, na confissão ela afirmava ter dado apenas um golpe com um pedaço madeira na vítima, sendo que, os laudos apontaram vários golpes, inclusive alguns deles, compatíveis com lesões praticadas com faca”, disse. 

Um plástico parcialmente queimado encontrado próximo à residência da vítima foi periciado no Laboratório Forense da Capital, que identificou vestígios de sangue da criança, com a utilização de Luminol. 

O Ministério Público Estadual requereu a instauração de um Inquérito Policial complementar para apurar a provável participação de outra pessoa no caso, e a verdadeira motivação do crime. “Exames complementares feitos nos objetos apreendidos na casa da ré, detectaram o perfil genético de um terceiro indivíduo do sexo masculino, diverso do padrasto da criança e do pai da ré. Portanto, uma pessoa ainda desconhecida”, explicou o promotor de Justiça. 

Segundo a Delegada Liliane Diogo Tavares, o padrasto da criança foi inocentado devido à ausência de provas de sua participação no crime. O inquérito complementar está em andamento na Delegacia de Homicídios de Tangará da Serra.
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