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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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'Sou deputado até transitar em julgado', afirma Gilmar Fabris

Foto: Reprodução

'Sou deputado até transitar em julgado', afirma Gilmar Fabris
A defesa do suplente de deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) vai impetrar recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão colegiada tomada na noite da última terça-feira (03) pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassando seu diploma de membro do Legislativo mato-grossense.


Paralelamente , o advogado Lucien Pavoni também pedirá medida cautelar para a cassação do diploma do socialdemocrata só ter efeito após a decisão do TSE sobre o recurso.

“Eu sou deputado até o dia em que o processo transitar em julgado”, exclamou Fabris em entrevista por telefone ao Olhar Direto na manhã desta quarta-feira (04) ao ser questionado sobre a medida judicial a ser tomada por Pavoni quando o acórdão for publicado e quanto ao seu futuro como parlamentar.

Fabris teve o mandato cassado por quatro votos a dois no Pleno do TRE por abuso de poder econômico durante a campanha de 2010, evidenciado por gastos não declarados em suas contas eleitorais, falhas consideradas gravíssimas.

As perspectivas de Fabris na Assembléia Legislativa (AL) se comprometem ainda mais com a cassação do diploma porque já se complicavam com a saída do PSD dos cargos que ocupava no governo estadual – manobra política que teoricamente provoca a saída automática de Fabris, suplente, da cadeira a ser ocupada agora pelo colega de partido José Domingos Fraga, que entregou o comando da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf).

“É claro que recebi com tristeza a decisão, não podia ser diferente. Mas, na mesma noite, o Blairo foi absolvido por 5 a 1. Ele teve um pouquinho a mais de sorte que eu. Fazer o quê? Vou a Brasília”, resumiu Fabris.

O suplente de deputado procurou se mostrar tranquilo em relação ao mandato mencionando que sequer precisaria de advogado na Justiça Eleitoral de tão “bem fundamentados” que foram os votos dos magistrados José Ferreira Leite e Sebastião Arruda. “Os votos deles falam por mim”.

O desembargador José Ferreira Leite havia pedido vistas do processo de Fabris na semana passada, postergando a decisão colegiada. Ele acabou votando pela absolvição do suplente de deputado, acompanhando o voto do juiz Sebastião Arruda.


Atualizada às 10h11
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