16 Set 2014 - 12:35
G1
No campus onde a jovem estuda, na Universidade Federal do Pará em Altamira, a comunidade acadêmica espera que os agressores sejam responsabilizados. "Esperamos que este caso seja de fato resolvido, e aqueles que fizeram tal ato sejam punidos", disse Ivonete Coutinho, coordenadora do campus.
"É uma situação estarrecedora. O que esta pessoa ou este grupo de fez na internet foi dirigir o preconceito racial a esta moça e a raça negra como um todo", disse a promotora Lucinery Ferreira, que coordena o núcleo de enfrentamento à violência contra a mulher no Ministério Público do Pará.
Segundo a promotora, grupos que pregam ódio contra negros agem em outros estados e até mesmo fora do Brasil. Por isso, é preciso que a polícia, além de identificar o criminoso, investigue as conexões do responsável pelas ofensas. "Se for identificado que é um movimento com reflexo no exterior, até a Polícia Federal deve se envolver pois se torna um crime transnacional. Estamos em um primeiro momento. Ontem (15) foi o depoimento da vítima, e agora estamos iniciando a apuração", conclui.