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Quarta-feira, 17 de abril de 2024

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Foragido, acusado de matar Auro deu entrevista ao OD após o crime

Foto: Reprodução

Jornalista Auro Ida era colunista do Olhar Direto

Jornalista Auro Ida era colunista do Olhar Direto

No dia 15 de dezembro começou a contagem regressiva de dez dias para que o comerciante foragido, Rubens Alves de Lima, 29, apresente sua defesa. Ele é apontado como mandante do assassinato do jornalista Auro Ida e só ganhou uns dias a mais para apresentar seu advogado por conta do recesso de final de ano. Sua defesa deve ser feita até o início de janeiro de 2012.


O comerciante foi citado pelos envolvidos no caso. A polícia já prendeu Evair Peres Madeiras, conhecido como Beibe, que teria executado o jornalista e Alessandro Silva da Paz, que teria exercido a função de intermediário na execução do crime, fazendo, supostamente, a ponte entre Evair e Rubens.

Entrevista com Rubens Alves de Lima

O jornalista Auro Ida foi assassinado na noite do dia 21 de julho no bairro Jardim Fortaleza, na região do Coxipó. Por volta das 10h do dia seguinte, a reportagem do Olhar Direto encontrou o ex-marido da então namorada de Auro Ida, Rubens Alves de Lima, em casa, no mesmo bairro em que horas antes Ida havia sido executado.

Informações extra-oficiais relacionavam o nome de Lima com o assassinato do jornalista, cuja motivação teria sido passional. Até então sabia-se que Auro Ida havia sido executado na porta da casa da namorada, por um homem que se aproximou, atirou e fugiu em uma bicicleta. A vida da namorada foi poupada e nada foi roubado da vítima.

Rubens Alves de Lima estava de bermuda, camiseta regata preta, boné e ostentava um piercing tipo spike, cuja extremidade é pontiaguda, na sobrancelha esquerda. Abordado em sua residência, que também funcionava com lan house, o ex-marido da namorada de Auro Ida não mostrou surpresa ao ver que seu nome havia sido relacionado ao crime. “Eu até já esperava por isso”, confessou em uma conversa em frente a calçada de sua casa.

Mesmo sendo apontado como um dos suspeitos do crime, Rubens não mostrou exaltação em nenhum momento da conversa. “Estou com a consciência tranquila”, dizia. “Quem não deve não teme”. Horas antes, ainda durante a madrugada, a polícia já havia batido em sua porta para abordá-lo.

“Eu estava em casa quando me contaram do assassinato e já imaginei que iriam pensar em mim. Logo a polícia veio aqui em casa e nós conversamos por uns 15 minutos. Se tivesse algum envolvimento já teria fugido”, disse ele, na ocasião.

Rubens Alves lembrou ainda que chegou a conversar com a ex instantes antes do homicídio. “Ela me ligou e nós acabamos discutindo. Ela queria dinheiro, por causa da separação”. Mas apesar do desentendimento, o rapaz afirma que mantém um bom relacionamento com a garota.

O casal teve uma relação conjugal de quatro anos e, na época do crime, estava separado havia três meses. Desde que o casamento acabou, segundo o ex-marido, a garota teve outros namorados. Um deles, conta Lima, era muito ciumento e até violento.

O delegado André Gonçalves, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi quem conversou com Rubens momentos após a execução. Ele afirmou, em entrevista naquele mesmo dia, que o ex-marido da namorada de Auro prestou todos os esclarecimentos possíveis e aparentou tranquilidade e inocência. De acordo com o delegado, se Rubens tivesse aparentado culpa, teria recebido voz de prisão naquele momento mesmo.
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