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Sábado, 20 de abril de 2024

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Operação Dríades

Gaeco deflagra operação contra corrupção na Sema; fraude de R$ 100 mi envolve vereadora

Foto: Olhar Direto

Gaeco deflagra operação contra corrupção na Sema; fraude de R$ 100 mi envolve vereadora
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado, do Ministério Público Estadual, deflagrou há pouco a operação “Dríades”, que tem por objetivo desmantelar uma organização criminosa que atuava na Secretaria Estadual de Meio Ambiente, que estava fraudando o SISFLORA (Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais) ocasião em que madeireiras deste Estado emitiam e cancelavam guias florestais, visando a multiplicação de créditos florestais indevidos para os Estados de Goiás e Pará, totalizando 2.022 (duas mil e vinte e duas) operações, o que gerou um crédito indevido de 148.873,9964 m³ de madeiras, de diversas espécies, para aqueles Estados. A estimativa é de que as fraudes geraram prejuízos de R$ 100 mi. 


As investigações apontam  a participação de assessores parlamentares e até mesmo uma vereadora. As cidades de Cuiabá, Colniza, Alta Floresta e Nova Monte Verde são alvos da ação. 

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Segundo  o Ministério Público Estadual (MPE), as investigações iniciaram-se em janeiro de 2015, através de uma auditoria realizada pela própria SEMA, ao detectar que quatro madeireiras localizadas neste Estado de Mato Grosso fraudaram o SISFLORA – CC/SEMA, emitindo e, logo em seguida, cancelando guias florestais no Sistema, com o objetivo de gerar créditos florestais para diversas madeireiras dos Estados do Pará e Goiás.

Essa autorização de venda de produtos florestais para os Estados de Pará e Goiás, foi indevidamente autorizada por servidores da SEMA, os quais teriam recebido vantagem indevida para tal fim.

Apurou-se que assessores parlamentares e até mesmo uma vereadora, teriam oferecido vantagem indevida para que a fraude ocorresse. De outro lado, quatro madeireiras do Estado de Mato Grosso, através de seus representantes legais, operacionais e engenheiros florestais, contribuíram para que a fraude fosse concretizada, gerando créditos florestais para diversas madeireiras no Estado do Pará e Goiás.

Para se ter uma ideia da quantidade de madeira, levando-se em conta que um caminhão transporta em média 28m3 de madeira, seriam necessários 5.316 (cinco mil, trezentos e dezesseis) caminhões para realizarem o transporte; Se cada caminhão mede aproximadamente 14 metros, seriam 74 km de caminhões enfileirados. Considerando que cada metro cúbico de madeira pode custar, em média R$700,00 (setecentos reais), o montante aproximado da fraude seria de R$ 104.211,793,00 (cento e quatro milhões, duzentos e onze reais, setecentos e noventa e três centavos).

No total, estão sendo cumpridos diversos mandados de prisão temporária; conduções coercitivas e mandados de busca e apreensão. As ações acontecem nas cidades de Cuiabá, Nova Monte Verde, Colniza-MT e Alta Floresta.

Nome da Ação

Na mitologia grega, eram ninfas associadas aos carvalhos. De acordo com uma antiga lenda, cada dríade nascia junto com uma determinada árvore, da qual ela exalava. A dríade vivia na árvore ou próxima a ela. Quando a sua árvore era cortada ou morta, a divindade também morria. Os deuses frequentemente puniam quem destruía uma árvore.
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