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Sábado, 20 de abril de 2024

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Operação Inversão

Gaeco desarticula quadrilha de PMs que fornecia armas e usava viaturas

Foto: Reprodução

Gaeco desarticula quadrilha de PMs que fornecia armas e usava viaturas
Uma quadrilha formada por policiais militares foi desarticulada pelo Grupo de Atuação Especial Contra ao Crime Organizado (Gaeco), na Operação Inversão. Os grupos criminosos contavam  também reeducados, e até com lider comunitário de Cuiabá. Os PMs forneciam armas ao grupo, davam guarida às açãoes criminosas e utilizavam inclusive de viaturas para levar marmitas aos criminosos.


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Até agora, dos 16 mandados de prisão expedidos, já foram presos os policiais militares Augusto Carlos de Campos e Edmar Lima Barreto, o líder comunitário Antônio Marcos do Nascimento Lemos, bem como Oscarlindo da Silva Evangelista, Antônio Henrique de Carvalho Neto, Marcos Máximo Santana, Bruno Aparecido Maza, Jorge Adriano Santana de Campos, Roberto Benedito de Santana Beto, Fernando Rodrigues Leite, Leonardo Neves Oliveira, e André Luiz de Souza Rondon.

De acordo com informações do Ministério Público Estadual, a Operação conta o apoio irrestrito da Corregedoria da Polícia Militar. Segundo o Gaeco, os acusados fazem parte de uma organização criminosa especializada na prática de crimes contra estabelecimentos comerciais em Cuiabá e Várzea Grande, principalmente postos de combustíveis, além de tráfico ilícito de entorpecentes.

Os 16 denunciados pelo Gaeco responderão pelos crimes de formação de quadrilha armada, roubo qualificado e associação para tráfico de drogas. Além dos mandados de prisão, ainda foram expedidos mais cinco de busca e apreesão.

Consta da investigação do Gaeco que os envolvidos no esquema vinham aterrorizando a região Metropolitana desde agosto de 2011. A ousadia era tamanha que o grupo obtinha apoio logístico de policiais militares, que lhes forneciam armas e veículos para o cometimento dos crimes patrimoniais e também para o tráfico de drogas. Os policiais militares também favoreciam o bando com a falsificação de documentos para veículos de origens ilícitas e a negociação de veículos dublê e finan.

Apurou-se ainda, nas investigações, que os policiais se comportavam como verdadeiros serviçais dos criminosos. "Até mesmo a utilização de viaturas oficiais era feita para a entrega de marmitas aos componentes da quadrilha", está na denúncia.

As atividades do bando eram comandadas por dois detentos da Penitenciária Central do Estado, que de dentro do presídio dirigiam as ações do restante do grupo, além de encomendarem o envio de drogas para o interior do estabelecimento prisional.


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