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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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DA DEFESA PARA O ATAQUE

Gilmar Fabris denuncia 'supersalários' e convoca para esclarecer sua participação nas cartas de crédito

Foto: Maurício Barbant / AL-MT

Gilmar Fabris denuncia 'supersalários' e convoca para esclarecer sua participação nas cartas de crédito
No dia seguinte à onda de protestos contra a sua possível indicação para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) contra-atacou de forma inesperada. Ele convocou entrevista coletiva para às 9h30 desta quinta-feira, no auditório Milton Figueiredo da Assembleia Legislativa, para apresentar um estudo técnico do Conselho Regional de Economia (Corecon) sobre o pagamento de cartas de crédito pelo governo de Mato Grosso.


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Fabris aproveitou para cutucar os servidores que lideraram as manifestações de serem ‘marajás’ do serviço público, com salários de até R$ 30 mil. “Prestei atenção [olhei no rosto de um por um] e fui checar quanto recebem do Tesouro do Estado os que abraçaram a Assembleia. Os salários deles são R$ 24 mil, de R$ 26 mil e até R$ 30 mil. Não trabalham. Lógico que sobra tempo para abraçar a Assembleia. Deputado ganha R$ 15 mil”, cutucou, sobre a manifestalçao que 'abraçou' o TCE terça-feira (25).
  
“Estou convocando que o venham amanhã na Assembleia. É um estudo do Corecon, representando mais de 700 economistas. Quem vier vai ver as contas para saber a verdade”, argumentou Fabris, num pronunciamento nervoso, na tribuna do Plenário das Deliberações Renê Barbour, na sessão noturna desta quarta-feira (26), ao prometer que irá mostrar falar a verdade sobre a operação "Cartas Marcadas", que investigou irregularidades na expedição de certidões de créditos a Agentes da Administração Fazendária. 

Fábris alega que não emite cartas de crédito e que não tem responsabilidade por possíveis irregularidades que possam vir a ter ocorrido. “Imagine um deputado vai até o governo e pede uma ponte no Rio Cuiabá e essa ponte sai e depois de meses ela cai e o deputado responde por improbidade administrativa”, comparou.
 
“Os senhores vão receber amanhã e ver que a conta da auditoria está errada; e onde a procuradoria [de Justiça] errou. As cartas de crédito foram emitidas. Convoco a imprensa de nosso Estado, em especial a TV Centro América, para que compareça para saber tecnicamente que tenho razão; ou se mereço mais surra ou menos surra”, observou o parlamentar do PSD, que tomou posse em substituição ao deputado José Domingos Fraga Filho (PSD).
 
Fabris demonstrou aborrecimento por causa da suposta exposição de sua família. “Tenho a consciência tranqüila. A única coisa que me dói é ver atingir a minha família. A minha filha me ligou e disse que saiu na TV ‘isso e isso’. Dói mesmo... Deus é justo comigo. Eu perdi esta eleição por 38 votos. Eu não devo nada. A minha família não deve nada. não fizemos nada de errado”, assegurou o deputado.
 
“Trata-se do processo que mais teve investigação em Mato Grosso. São mais de  27 mil páginas e dezenas de testemunhas. Nenhuma delas sequer cita o deputado Gilmar fabris”, cutucou ele.
 
“Peço aos senhores deputados que só votem em mim [para conselheiro do Tribunal de Contas do Estado] se eu estiver apto. Por isso pedi aos meus advogados que retirassem todas as certidões [negativas] em diferentes instâncias”, completou Fabris. (Colaborou Raoni Ricci).
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