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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Governo do Haiti recorre à ONU para manter tropas no país durante eleições

O governo do Haiti recorreu ontem (25) ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) pedindo para não diminuir o contingente de soldados que mantém no país às vésperas das eleições presidenciais.


O ministro da Justiça e da Segurança Pública haitiano, Pierre Richard Casimir, fez o pedido durante visita de enviados do Conselho de Segurança da ONU a única academia de polícia do país.

“Insisto com o Conselho de Segurança para não reduzir o número de soldados da Minustah [Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti] enquanto durar o processo eleitoral”, disse Pierre Casimir. Ele ressaltou que a presença das tropas é necessária para os preparativos e realização de eleições.

Os haitianos aguardam há três anos pelas eleições presidenciais no país.




O presidente do Haiti, Michel Martelly, e aproximadamente 20 dirigentes políticos assinaram, em 11 de janeiro, um acordo prevendo as eleições antes do fim do ano.

“No Haiti, o período eleitoral normalmente é marcado pela tensão e discórdia”, afirmou o recém-nomeado ministro da Justiça e da Segurança Pública. Casimir destacou que o governo haitiano adotou medidas para garantir que as eleições ocorram com tranquilidade.

Para justificar o pedido, o ministro citou a Resolução 2180 do Conselho de Segurança da ONU, que estimula as Nações Unidas a adaptar a presença de soldados à situação local.

"Em nome do presidente, do chefe de Governo e em meu próprio, reitero às Nações Unidas o pedido para que mantenha os efetivos”, acrescentou Pierre Casimir.

Para Christian Barros Mele, enviado da ONU ao Hiaiti, ainda é cedo para tomar decisões a respeito.

Embaixadora norte-americana na ONU, Samantha Power informou que a polícia nacional haitiana tem melhorado o desempenho, apontando que “representa o futuro da segurança no Haiti”.

Os enviados do Conselho de Segurança da ONU encerraram ontem visita de dois dias ao país.

Em outubro, o conselho renovou o mandato da Minustah por um ano, mas reduziu sua presença à metade, por considerar que houve melhoria nas condições de segurança no país. O contingente de soldados da ONU caiu para 2,37 mil, mas o de policiais (2,6 mil) não foi alterado.
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