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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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suspeita de peculato

Gurgel classifica de "temerária" decisão de Toffoli de arquivar ação contra Pedro Henry

Foto: Reprodução

Gurgel classifica de
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, classificou de "temerária" a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) José Dias Toffoli de arquivar no ano passado inquérito que investigava o deputado federal Pedro Henry (PP-MT), um dos réus no processo do mensalão.


Mensalão: siga minuto a minuto voto dos ministros do STF sobre gestão fraudulenta

De acordo com reportagem deste domingo (9.9) do jornal Folha de São Paulo, o inquérito contra Henry – em que o parlamentar é investigado por suspeita de peculato (desvio de recursos), crime cuja pena varia de 2 a 12 anos de reclusão - foi reaberto em março por decisão da maioria dos ministros da Suprema Côrte.

Henry é suspeito de desviar recursos da Câmara dos Deputados para contratar um piloto para o seu avião particular. Christiano Furlan afirmou ter trabalhado em 2004 como piloto do deputado federal no Estado, embora fosse lotado em cargo comissionado na liderança do PP (Partido Progressista) na Câmara, em Brasília.

A afirmação, feita em reclamação trabalhista, não foi contestada por Henry, que se defendeu dizendo que o avião transportava políticos do Estado, um apoio ao exercício do mandato, e que a Câmara na época não proibia isso.

O processo passou a tramitar em 2010 no STF depois que a PGR encontrou "incompatibilidade do exercício da função". Sob a relatoria de Tóffoli, o processo foi arquivado em 2011, quando o ministro alegou que o fato "não constitui crime" e que decisões anteriores do STF permitiam o trancamento por "atipicidade do fato".

Para Toffoli, o trabalho de Furlan poderia ser enquadrado em itens que permitiam ao comissionado "acompanhar a tramitação de proposições de interesse" da Câmara e desempenhar tarefas correlatas de assessoramento.

Roberto Gurgel recorreu afirmando que o piloto prestava serviço particular a Henry, "sem nunca sequer ter vindo a Brasília", e disse que seria temerário encerrar a investigação alegando atipicidade dos fatos, "sobretudo quando o titular da ação penal [...] sustenta convicção notadamente contrária".

No mensalão, Pedro Henry é acusado de receber, com os ex-deputados José Janene e Pedro Corrêa, R$ 4,1 milhões do esquema montado pelo empresário Marcos Valério de Souza e pelo PT --o repasse de dinheiro a parlamentares será julgado pelo STF nas próximas semanas.
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