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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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MENSALÃO

Pedro Henry desconhecia transações financeiras do PP, afirma defesa

Foto: Reprodução

Pedro Henry desconhecia transações financeiras do PP, afirma defesa
O advogado José Antonio Duartes Alvares afirmou nesta quinta-feira (9) – em sustentação oral no Supremo Tribunal Federal (STF) – que o seu cliente, deputado federal Pedro Henry (PP), não tinha responsabilização administrativa dentro do Partido Progressista e que simplesmente ocupava o posto de líder da sigla na Câmara dos Deputados quando o mensalão veio à tona.


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"O crime de Pedro Henry foi se destacar. Ele está sendo processado criminalmente pela única razão de ter sido líder do PP naquela época. Henry não teve conhecimento de qualquer transação financeira do PP. Como líder, ele só externava o posicionamento dos correliogionários e só discutia questões políticas”, disse Alvares.

O advogado negou a ocorrência de compra de votos no Congresso. "Reformas só foram aprovadas porque a oposição votou a favor do governo. Não há ligação entre repasses de dinheiro e as votações. Henry nao recebeu pra si ou para outrem quaisquer vantagens. E acordos financeiros existentes entre partidos não passavam pelo crivo do líder da bancada", disse.

Alvares sustentou que Henry não teve sua conduta individualizada. “A acusação colocou todas as imputações contra ele sempre ao lado das dos outros políticos do PP”, disse. Também criticou o MPF por mudanças que teriam sido feitas nas alegações finais e citou a absolvição do pepista pela Câmara dos Deputados. 

Alvares seguiu a linha do também advogado Marcelo Leal, que defende o ex-deputado Pedro Corrêa (ex-presidente do PP). "O procurador-geral (Roberto Gurgel) criou uma ficção", disse, repetindo argumento de outras defesas. O advogado observou ainda que Henry contou com a solidariedade da população, sendo reeleito em 2006 e em 2010.

Pedro Henry (PP) é o único mato-grossense dos 38 réus. Ex-secretário de Saúde no governo Silval Barbosa, o parlamentar, que exerce o quinto mandato de deputado federal, é acusado pelo MPF de ter participado das negociações que levaram ao repasse de pelo menos R$ 3 milhões do valerioduto para o PP e ao uso da corretora Bônus Banval para distribuir o dinheiro. Responde por crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.  
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