Uma técnica de enfermagem  foi vítima de agressão  durante o exercício de suas funções, na noite de segunda-feira, 23, na Unidade de Pronto-Atendimento da Morada do Ouro (UPA). De acordo com a Prefeitura de Cuiabá, Tatiane Cristina Barros Aguiar , foi agredida por volta das 19h. O agressor foi identificado como Vilmar Rodrigues, que  foi detido pouco depois por crime de lesão corporal. Ele bateu no rosto da técnica de enfermagem para forçar  celeridade no atendimento. 

De acordo com o secretário adjunto da Secretaria de Ordem Pública de Cuiabá, tenente coronel Zilmar Dias da Silva, a coordenação da unidade optou pela suspensão do atendimento por alguns minutos após o episódio até que a situação se nornalizasse. 

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Conforme a Prefeitura, no momento da agressão  dois policiais militares estavam no local e realizaram a detenção de Vilmar. Em nota, o Executivo afirmou que os familiares de Vilmar já estavam recebendo atendimento médico no momento do registro da ocorrência. "Os policiais estavam atuando por meio de convênio firmado com a PM e o que nós podemos afirmar é que diminiu bastante  o número de ocorrências, mas ainda existem registros", avaliou. 

Ele citou ainda que o agressor acompanhava sua nora e teria passado a gritar exigindo o atendimento. Na sequência agrediu a técnica. "A servidora irá ser submetida a Exame de Corpo Delito nessa manhã", informou o coronel. 
 
Em nota de repúdio, a Prefeitura de Cuiabá informa que não tolera “qualquer desrespeito e agressão a servidores municipais no exercício das suas funções. Por esta razão o agressor imediatamente foi detido pelos policiais e encaminhado ao CISC Planalto, onde foi registrada queixa-crime contra ele. A prefeitura, por meio da Secretaria de Ordem Pública e Procuradoria Geral do Município também representará contra o agressor Vilmar Rodrigues da Cruz na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher”.

Em abril do ano passado, um paciente com transtornos psquiátricos agrediu um enfermeiro na mesma unidade. Em janeiro deste ano, o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed/MT) realizou quatro dias de protestos (com 24 horas de suspensão dos atendimentos) solicitando mais segurança e melhores condições de trabalho nas unidades de saúde.