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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Juiz condena réu de cuiabano como ‘assassino potencial’

No momento em que a mídia mato-grossense acompanha a briga de trânsito ocorrida entre dois policiais em Cuiabá nesta semana, o crime banal ocorrido em 2008 no trânsito paulistano, que...

Foto: Arquivo Familiar

Juiz condena réu de cuiabano como ‘assassino potencial’
No momento em que a mídia mato-grossense acompanha a briga de trânsito ocorrida entre dois policiais em Cuiabá nesta semana, o crime banal ocorrido em 2008 no trânsito paulistano, que ocasionou a morte do estudante cuiabano Alexandre Andrade Reyes, teve seu desfecho com a condenação do assassino Ismael Vieira da Silva.


O julgamento durou toda a segunda-feira e a terça-feira no Tribunal do Júri no Fórum da Barra Funda, em São Paulo.

O réu recebeu pena de 18 anos por “homicídio consumado qualificado e mais três anos e quatro meses por porte ilegal de arma de fogo”, perfazendo 21 anos e quatro meses de condenação em regime inicial fechado.

A forma brutal como ocorreu o assassinato do jovem Alexandre e o significado da condenação pôde ser vista na explanação da sentença do juiz da Comarca de São Paulo, Bruno Ronchetti de Castro.

“Uma pessoa que sai às ruas portando uma pistola calibre 380 de forma ilegal, sente-se encorajada a provocar uma briga de trânsito, valendo daquela arma de fogo como forma de intimidação”, pondera o magistrado em sua decisão.

“Após efetuar disparo contra a vítima, matando-a, (essa pessoa) mostra-se um assassino potencial com predisposição a tirar a vida de outro por qualquer motivo banal”.

O assistente de acusação, o advogado criminalista Luiz Lauremberg Eubank, diz que a condenação do réu requereu estratégias para superar as manobras da defesa para adiar o Tribunal do Júri. O julgamento foi adiado por três vezes.

“O magistrado decretou a prisão imediata do réu no plenário. Um rapaz frio, calculista, sempre zombando da justiça”. Lauro Eubank se sentiu honrado por participar de um julgamento no ano em que completa 20 anos de Tribunal do Júri.

Acompanharam a acusação o advogado Wantuir Luiz Pereira e o promotor de Justiça André Bogado.

O crime

No dia 23 de maio de 2008, Alexandre Reyes e amigos saíram de uma festa infantil no bairro do Jabaquara, na capital paulista. No trânsito nervoso e barulhento de São Paulo se deparou em um desses conflitos das ruas.

O condutor do carro em que estava Alexandre, como carona no banco de trás, teve que frear bruscamente atrás da pick-up Montana dirigida por Ismael Vieira da Silva, o réu.

No meio da discussão, ao disparar de uma pistola 380, o réu acertou um tiro na região do pescoço de Alexandre, jovem estudante de 18 anos do Ensino Médio e que tinha planos de estudar Engenharia Elétrica.


Atuailizada às 09h34.
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