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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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julgamento do século

Kakay defende sócia de Duda Mendonça e diz duvidar do Mensalão

Kakay defende sócia de Duda Mendonça e diz duvidar do Mensalão
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, duvida da existência do esquema batizado de Mensalão. Ele foi o último orador a apresentar sustentação oral ao defender Zilmar Fernandes, sócia do publicitário Duda Mendonça das acusações de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.


O Olhar Jurídico acompanha o julgamento direto das dependências do STF.

Como outros advogados já argumentaram, ele apresentou falhas na acusação feita pelo procurador geral da república Roberto Gurgel. Segundo ele, há confusão em relação às acusações feitas.

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Segundo ele, o Ministério Público Federal, neste caso representado pelo procurador geral, tem o dever de acusar de forma consisa, precisa. E acrescenta que o cidadão tem o dever de ser bem acusado.

"Não houve crime contra o sistema financeiro nacional e muito menos intenção de ocultar e omitir valores. Não houve crimes antecedentes para enquadrar Duda e Zilmar no crime de lavagem de dinheiro", argumentou.

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Tentando provar de que se trata de um julgamento político, Kakay diz que ficou perplexo com a sustentação oral de Roberto Gurgel no segudo dia de julgamento e contesta a pressão que o procurador diz ter sofrido até o dia em que fez a acusação.

"Não sei de onde vieram tais ataques, se foram de advogados, mas considero incorreto colocar isso nas acusações finais", avaliou Kakay.

Kakay foi o último dos 38 advogados a defender os réus do Mensalão. O ministro Joaquim Barbosa é o primeiro ministro a apresentar seu voto preliminar.
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