31 Mar 2015 - 18:13
G1
Foto: Montagem/Facebook
O crime foi descoberto na manhã do dia 26 de fevereiro. Além do corpo de Alcir, foram encontrados mortos a mulher dele, Monica Pederssetti, de 33 anos, a filha do casal, Lana Pederssetti, de 16, além dos sogros, Antonio Moresco, de 68 anos e Luiza Moresco, de 65, e da cunhada, Lucimar Moresco, de 36 anos.
Segundo o delegado, o exame toxicológico ainda não ficou pronto, mas o laudo principal do IGP, com o exame de balística e o resultado da perícia no local, são suficientes para que o crime seja considerado esclarecido.
O inquérito deve ser encaminhado ao Fórum de Chapecó até esta quarta-feira (1), segundo Pompílio. “Com base no resultado, é possível que seja arquivado.”
Mulher morreu primeiro
De acordo com o IML, havia marcas de mais de um disparo no corpo da esposa e do sogro de Alcir. Os demais corpos tinham marca de um tiro. Na casa foi encontrado um revólver calibre 38. Segundo a polícia, porém, Alcir não tinha porte de arma.
Segundo a polícia, Monica teria sido a primeira vítima. Lana, filha do casal, foi encontrada morta na sala, ao lado do corpo do pai. Os corpos sogros de Alcir estavam em um quarto e o da cunhada, em outro.
Alguns vizinhos comentaram que ouviram os tiros por volta das 4h30. No entanto, eles disseram que era comum Alcir atirar quando achava que havia alguém suspeito no terreno, por isso não deram importância, segundo a polícia.
Comoção
O crime chocou a pequena cidade de 4,1 mil habitantes. Alcir era funcionário público e trabalhava havia 10 anos na Secretaria de Agricultura de Cordilheira Alta. "Sempre tranquilo, sempre desempenhava suas funções. Inclusive ontem [um dia antes do crime] ele ficou a tarde toda lá na prefeitura e estava de férias", afirmou na época o prefeito Alceu Mazzioni.
A família era conhecida na cidade. Centenas de pessoas compareceram ao velório coletivo, realizado em um ginásio de esportes da cidade.