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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Laudo estrutural identifica danos na estrutura e fissuras no viaduto do Aeroporto; veja fotos

Foto: Wesley Santiago - Olhar Direto

Viaduto foi construído para passagem do VLT

Viaduto foi construído para passagem do VLT

Um laudo estrutural do viaduto do Aeroporto Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande, feito pela LSE Laboratório de Sistemas Estruturais Ltda a pedido do Governo do Estado, identificou fissuras e danos na estrutura do elevado. A empresa recomenda que as falhas sejam corrigidas, como forma de garantir a vida útil da obra por pelo menos 100 anos. O empreendimento faz parte da implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).


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De acordo com o relatório, o levantamento  das fissuras e dos danos aparentes da estrutura foi realizado a partir de observações visuais, registros fotográficos e layouts. Entre os principais problemas estão: danificação das abas superior e inferior da longarina; infiltrações nos apoios; fissuras na viga da extremidade do lado direito, no tabuleiro do viaduto, na região do passeio, com ocorrência sistemática em média a cada 2m, abertura de 0,3mm e no berço do trilho, entre trilhos centrais, com ocorrência sistemática em média a cada 10m, abertura de 0,3mm.
 
O relatório aponta que “há relatos de irregularidades na posição das armaduras, sem o cobrimento mínimo, e de erros de locação por parte da topografia da obra, causando variações de até 8cm na espessura da laje”. Também é discriminado no documento que “a irregularidade na geometria da laje do tabuleiro foi constatada durante a inspeção visual, quando mediu-se espessura de 39cm onde consta em projeto o valor de 22cm”.


(Foto: Reprodução/LSE Laboratório de Sistemas Estruturais Ltda)

A empresa responsável pelos laudos das obras ainda destacou que "os danos nas longarinas referem-se a irregularidades nas suas abas, provocadas por choque durante o transporte, armazenamento e lançamento dessas peças".
 
A LSE observa ainda problemas de não conformidade geométrica e nas armaduras dos guarda-corpos e de suas vigas de apoio. Em fevereiro de 2014, houve a demolição dos guarda-corpos e das vigas para corrigir as imperfeições geométricas. Porém, foi ressaltado pela empresa que estas patologias identificadas não colocam em risco a utilização do viaduto.
 
Por fim, a empresa concluiu que a durabilidade do viaduto para uma vida útil de 100 anos somente pode ser garantida se houver a realização dos serviços de mitigação dos defeitos de construção, destacando-se as irregularidades geométricas e os danos observados nas vigas do tabuleiro, garantindo assim a durabilidade da estrutura. Ainda foram recomendadas inspeções visuais periódicas, seguidas de manutenção preventiva ou substituição de partes se necessário.

Corrigido ás 15h03
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