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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Líder do governo na Câmara nega crise na base e fala em 'pacificação'

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), negou nesta quarta-feira (4) que haja crise na base aliada ao governo. Após participar de reunião com a presidente Dilma Rousseff e líderes da base no Palácio do Planalto, porém, Guimarães afirmou que há “pacificação” na relação entre ela e os deputados.


A fim de sinalizar que deseja se aproximar do Congresso Nacional, Dilma se reuniu com líderes dos partidos da base aliada no Senado e na Câmara dos Deputados na manhã desta quarta. Segundo Guimarães, ficou definido na reunião que a presidente se reunirá uma vez por mês com os líderes.

“Foi uma conversa de reatamento das relações do governo com o Congresso. Por que reatamento? Porque é um novo Congresso, metade do Congresso é de deputados novatos, novos líderes e é um novo ministério. [...] Evidentemente também que há uma rearticulação por conta disso tudo. Portanto, não tem essa de crise. Existe uma relação que está sendo pacificada e nossa perspectiva é garantir muita estabilidade na base do governo a partir de agora na Câmara”, afirmou.

De acordo com o deputado, Dilma afirmou na reunião que, quando o governo tiver de adotar medidas “mais importantes” e que dependam de aprovação do Congresso, ela discutirá antecipadamente essas medidas com a base.

Devolução de MP
Segundo José Guimarães, a devolução nesta terça (3) da MP 669/2015, que trata da desoneração de folha de pagamentos das empresas, pelo Congresso Nacional, não foi discutida na reunião entre Dilma e os líderes da Câmara.

O deputado afirmou que as medidas de ajuste fiscal que o governo tem adotado foram “pedagogicamente” explicadas por Dilma e pelos ministros. Segundo Guimarães, os líderes se comprometeram a trabalhar para discuti-las com as bancadas.

Ao defender que a base garanta “estabilidade” ao governo na Câmara, ele ressaltou que é preciso “afinar” a base aliada. “Você toma medidas com base em perspectivas de futuro, não é por decreto que amanhã [a economia] voltará a crescer. O país está em uma situação de estabilidade econômica e nós precisamos garantir a estabilidade política na Câmara”, afirmou.
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