A dificuldade financeira do ex-vereador Lúdio Cabral (PT), é uma das principais fraquezas do petista como candidato ao governo do Estado pela coligação “Amor a Nossa Gente”, pois faz dele dependente demais dos apoiadores econômicos e políticos. A avaliação é do candidato rival a vice-governador, Aray da Fonseca (PSD), o qual questiona qual seria autonomia de Lúdio ao governar devendo favores aos financiadores.

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“Nas eleições em 2012, quando ele concorreu a prefeito, ele teve dificuldades financeiras e precisou recorrer ao Éder Moraes como pessoa capaz de levantar dinheiro. E agora, ele vai recorrer a quem?”, questionou Aray. Éder está preso preventivamente há dois meses, por suposto envolvimento em um esquema de crimes financeiros investigado pela Polícia Federal na “Operação Ararath”.

Para Aray, além Lúdio também ficaria refém dos apoiadores políticos, uma vez que é jovem politicamente, tendo apenas a experiência de ter sido vereador por Cuiabá e depender dos mais antigos para conseguir penetração no interior de Mato Grosso. E, devido a esses favores, o peessedista avalia que sempre irá pairar a suspeita de quem realmente estará governando.

O candidato a vice ainda questiona o perfil de Lúdio Cabral. “Ele é um bom moço, um bom amigo. É médico. Tem um bom discurso. Mas falta experiência para ele como gestor. Ele é um legislador. Tem perfil de legislador”, disse Aray. Para ele, essa inexperiência não passa segurança ao empresariado de que o petista consiga cumprir as promessas de campanha.