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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Brasil

Mãe de morto no Dendê questiona governo do RJ sobre futuro do neto

O depoimento dos pais dos rapazes mortos durante operação o Morro do Dendê, na Ilha do Governador, foi adiado para a próxima semana. As famílias de Wanderson Jesus Martins, de 24 anos, e de Gilson da Silva dos Santos, de 13 anos, estiveram hoje na divisão e reafirmaram que eles não têm envolvimento com o crime. Na saída da Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, a mãe de Wanderson disse que gostaria de saber o que o governo fará para ajudá-los.

"Eu gostaria de falar com o [governador Luiz Fernando] Pezão e com a Secretaria de Segurança: como eles vão me ajudar no futuro do meu neto, como eu vou fazer agora? Ele deixou um filho de 4 anos", disse a cuidadora Maria Aparecida Jesus de Mello, mãe de Wanderson. Segundo o irmão dele, Emerson Jesus de Mello, as armas que a policia achou e que supostamente pertenceriam aos baleados estavam dentro da máquina de pão da padaria.

Na operação policial no Dendê na terça-feira foram apreendidas máquinas caça-níqueis, maconha e motos roubadas. Vinte pessoas foram presas. Na quarta-feira, depois do enterro das vítimas, houve uma passeata pacífica para protestar contra as mortes dos dois rapazes.

"Nos apreendemos duas armas, que estariam com as pessoas mortas, fizemos também perícia no helicóptero que foi atingido por tiros dessa localidade, a gente acredita que outras diligencias vão vir, mas vamos dar um passo de cada vez. Se tiver qualquer tipo de duvida em relação a dinâmica do evento, partiremos para uma reprodução simulada", afirmou o titular da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa. A polícia investiga se a arma estava realmente com algum dos mortos.

A primeira hipótese levantada pela polícia era a de que pelo menos um dos baleados estava armado, mas a informação foi negada pelas famílias. Eles falaram que os rapazes fugiram com medo dos tiros que estavam sendo disparados. Um policial civil já admitiu que fez os disparos.

Operação da corregedoria
Os dois foram baleados na terça-feira (19) durante uma operação da Corregedoria da Polícia Civil em quatro favelas da Ilha do Governador. Cerca de 400 agentes participaram da ação, que terminou com 24 pessoas presas. Foram apreendidas máquinas caça-níqueis, maconha, e motos roubadas.

Cerca de 400 agentes participaram da ação, que terminou com 24 pessoas presas. Foram apreendidas máquinas caça-níqueis, maconha, e motos roubadas.
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