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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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CASO JOSUÉ

Mãe protagoniza cenas de desespero e culpa ao se encontrar com marido na DHPP; veja vídeo

Foto: Patricia Neves

Mãe protagoniza cenas de desespero e culpa ao se encontrar com marido na DHPP; veja vídeo
Pouco depois de ser indiciada pelo crime de homicídio doloso pela morte de seu bebê de menos de dois meses de vida, a dona de casa Taianara Araújo Pinto de Souza, 19 anos, protagonizou cenas que mesclam e desespero e culpa em uma das salas da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


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Ao se encontrar rapidamente com o marido, André Luiz Pinto de Souza, 22 anos,  enquanto eram levados para salas distintas  da unidade policial,  a mulher passou a gritar incessantemente por cerca de cinco minutos. Tainara, mesmo percebendo que a criança apresentava crises convulsivas e febre, não recorreu a nenhum familiar para pedir ajuda ou denunciar o que acontecia e deixou o menino agonizar por três dias até sua morte na madrugada de hoje (6). Pouco depois do 'encontro' , Tainara sentou-se no chão de uma das salas e chorou copiosamente.  Já o pai da criança, André Luiz, só demonstrou arrependimento (chorou) ao saber que estava preso.

Tainara não confirma, mas para a delegada  da DHPP responsável pelo flagrante, Anaíde Barros,  as mordidas que a criança apresentava pelo corpo (principalmente na região do abdome) figuraram como principal 'empecilho' para que o menino Josué  fosse levado para um hospital já que o casal temia que o Conselho Tutelar pudesse ser acionado e os denunciasse por maus tratos ao Juizado da Infância e Juventude. (Assista aqui a entrevista da mãe do bebê).

Ao ser questionado sobre os motivos de manter-se omissa diante do sofrimento da criança, Taianara declarou que já havia solicitado ao marido que parasse com as 'brincadeiras'. “A gente mordia pra brincar, na barriguinha dele, na perninha, só que já tinha passado o tempo e falei pra não fazer mais. Ele tinha uma mordida no rostinho dele e eu briguei para que parasse com isso. Estava bem roxo e a gente tava discutindo e ele pegou o nenê e jogou”.

Questionada se não queria o bebê afirmou que “não, não, a gente amava o bebê”. Finalizou dizendo que a criança não passou mal por três dias. “Foi de um dia para o outro que ele passou a repuxar a perninha”...Tainara será encaminhada ainda hoje para a penitenciária Ana Maria do Couto May. 
 
A delegada Anaíde Barros informou que os depoimento do casal, tomados separadamente, foram gravados.  Ela relatou que o pai do menino se mostrou tranquilo durante a oitiva e só demonstrou estar 'chocado' ao saber que não poderia ir mais para casa. "Ele disse vocês estão brincando, depois chorou. Só nesse momento", conta a delegada.

Para ela, o menino já vinha sendo vítimas de maus tratos. 'Não posso falar em tortura porque quando se pratica esse ato há uma intenção e nesse caso não vislumbro isso. Acredito, de fato, em negligência já que a casa era muito suja, bagunçada, sem preparado para receber um bebê, e nos maus tratos".

Veja o vídeo com as declarações de Tainara.
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