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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Maior evento político em Cuiabá até agora, comício de Aécio Neves não enche Praça Ipiranga

Maior evento político em Cuiabá até agora, comício de Aécio Neves não enche Praça Ipiranga
Após 44 dias de campanha eleitoral insossa, a área de Cuiabá passou a ter ares de autêntico período de eleições. A cidade recebeu sua primeira passeata capaz de fechar uma rua, com trios elétricos entoando jingles sem parar, até grudar na cabeça e fazer o ouvinte repetir o refrão enquanto escuta um locutor gritar, animar os transeuntes como uma claque.


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Foi a caminhada do presidenciável Aécio Neves (PSDB), que acompanhado do candidato ao Governo de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), e do candidato ao Senado Rogério Salles (PSDB), além de vários candidatos proporcionais, fez uma carreata pela Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), até a Praça da República.

De lá seguiu a pé até a Praça Ipiranga em uma passeata pela Avenida 13 de Junho, por onde o pediu votos em todas as lojas do lado esquerdo da pista, apesar de ignorar a outra margem da via e seus estabelecimentos. Enquanto ele passava pelos comércios, os cabos eleitorais entoavam músicas de campanha, carregavam bandeiras e faixas, interditando a via, a transformando em um “sambódromo eleitoral”, no qual vibravam apaixonadamente, pouco se importando com o forte sol.

Contudo, uma rua abaixo, ou uma rua acima, Cuiabá parecia seguir um dia normal, com pessoas em compras, outras no trabalho, muitas sem nem mesmo se atentar ao fato de que um dos principais candidatos a Presidência da República estava na cidade. Pareciam mundos distintos. Sintomas de uma campanha eleitoral que segue um ritmo diferente das outras, mais lenta, enfrentando um desinteresse eminente da população.

Aversão que pode ser resumida através de um hippie, ou “louco” como ele mesmo se identifica, que na segunda-feira (18) xingou o candidato ao Senado de uma das coligações adversárias de Taques, Rui Prado, quando foi abordado com um santinho. Nesta terça-feira (19), ele roubou uma bandeira do candidato do PDT junto de Aécio Neves e assou o nariz nela, mas evitou maior confusão quando um colega dele disse que assim ele só daria aos candidatos uma atenção desmerecida.


Foto: Danilo Bezerra/ OD

Além disso, a própria “plateia” que fechou a rua não foi suficiente para sequer fechar a Praça Ipiranga, mas somente fechar a parte da frente do coreto, aonde se acumularam frente às câmeras para ajudar a parecerem uma multidão no vídeo que era captado para ser usado nos vídeos eleitorais e, talvez, no programa do horário eleitoral gratuito do presidenciável, do candidato ao governo ou do postulante ao Senado.

E se na caminhada Aécio ganhou muitos sorrisos, apertos de mãos, além de várias mulheres encantadas com a suposta beleza do presidenciável pedirem para tirar “selfies” com ele, na Praça Ipiranga, aonde efetivamente discursou suas propostas para Mato Grosso em um comício, poucos populares agregaram ao grupo de cabos eleitorais.
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