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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Maior feira de arte do hemisfério sul se consolida na cena internacional e atrai 41 galerias estrangeiras em um passeio pela arte contemporânea

Foto: Lucas Bólico\OD

Maior feira de arte do hemisfério sul se consolida na cena internacional e atrai 41 galerias estrangeiras em um passeio pela arte contemporânea
Antes de pisar no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera, prepare os olhos e a alma. A porta de entrada guarda a maior feira de telas, esculturas, fotografias e instalações do hemisfério sul, formada por algumas das principais galerias do mundo, que passaram de 110 na última edição para 122 em 2013, sendo 41 estrangeiras, provenientes de 16 países diferentes. A exposição compila principais vanguardas, nomes consagrados e artistas ascendentes, garantindo um passeio pelo melhor da arte contemporânea.



Esquerda: Tête D’Ange (Salvador Dalí, 1945)/ Centro: Tête D'homme (Pablo Picasso, 1965)/ Direita: Visage de Femme (Pablo Picasso, 1970). Todas da galeria Van de Weghe Fine Art de Nova Iorque.

Estão expostos nomes como Salvador Dalí (Tête D’Ange, 1945 – Van de Weghe Fine Art – Nova Iorque), Pablo Picasso (Visage de Femme, 1970 - Van de Weghe Fine Art – Nova Iorque), Di Cavalcanti (Mulheres – Pinacoteca São Paulo Rio de Janeiro, Fortaleza) e Candido Portinari (Meninas – Pinacoteca São Paulo Rio de Janeiro, Fortaleza) dividindo espaço com novos artistas como a multimídia Dora Longo Bahia, com tela que une a Morte de Marat (Jacques-Louis David – 1793) com a última imagem de Che Guevara, morto em 1967, ambas telas verdes cujo sangue vasa sobre a parede branca - veja abaixo.



Também estão à disposição remanescentes do chamado Olhar Receptivo, exposição inaugurada no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, em 1965, cujas obras que geram efeitos e sofrem alterações conforme a movimentação dos olhos. A op art (optical art) está espalhada em galerias como Espaço Eliana Benchimol (Rio de Janeiro), Gustavo Rebello Arte (Rio de Janeiro), estúdio Nobrega (São Paulo) e Galeria Sur (Montevidéu).


Obras do Espaço Eliana Benchimol (Rio de Janeiro).

Se a op art desagradou críticos nos anos 1960 pela confusão entre arte e cultura de massa, Andy Warhol, aproveitando os caminhos abertos por Marcel Duchamp, provocou ira por debochar da erudição das galerias e expor símbolos banais tirados das prateleiras de mercados, começando com a reprodução em série das latas de sopa Campbell feitas em serigrafia até a exposição das caixas de sabão em pó Brillo empilhadas. O legado de Warhol também está presente na SP Arte, tanto em quadros de pop art, com a serigrafia, como no empilhamento de caixas de alimentos e eletrodomésticos na montagem Don’t Worry – escrita em neon – da galeria Hauser e Whirth (Zurique, Londres e Nova Iorque).



O passeio pela galeria ainda garante uma “ida” ao Japão, com a galeria Kaikai Kiki de Tóquio, que traz artistas da nova geração como Haruka Makita, de 25 anos e ob, de Kyoto, de 22 anos, que trazem para as telas vertentes da Toy Art.


Hakura Makita na galeria japonesa Kaikai Kiki.

Potências do mundo da arte

Estão presentes na SP Arte potências mercado cultural mundial. Gagosian, White Cube, Pace, David Zwirner e Hauser & Wirth juntas são responsáveis, de acordo com o Diário Comércio Indústria e Serviço, pelo topo do faturamento global de arte. As famosas galerias, que fazem o papel de suas próprias curadoras, trazem peças que chegam a valer R$ 14 milhões.



Programação

A SP Arte acontece no Pavilhão Ciccillo Matarazzo (Bienal), no Parque do Ibirapuera, Portão 3. Os ingressos custam R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia. O evento termina no domingo (7) às 20h.

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